
27 de novembro de 2010 | 00h00
Ronaldinho Gaúcho pode dormir tranquilo. Pelo menos até o final do primeiro semestre de 2011. Isso porque o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, garantiu ontem que pretende manter o craque do Milan em suas próximas listas de convocados.
Depois de ficar fora da Copa do Mundo da África do Sul, Ronaldinho voltou à equipe no amistoso contra a Argentina, na semana passada, no Catar, que terminou com a primeira derrota do ex-técnico do Corinthians à frente do time nacional (1 a 0).
O meia foi o atleta mais experiente da seleção naquela partida. Além do talento, Mano decidiu apostar no fato de Ronaldinho ser um dos últimos jogadores que participaram da campanha do pentacampeonato. Para o treinador, essa referência é importante na formação de um grupo jovem. "Eu não chamaria o Ronaldinho só para um jogo. Não seria muito inteligente pensar dessa maneira. Seria um desgaste para o jogador e para o técnico", comentou.
Polêmica. Mesmo com seu jeito ponderado, de palavras cuidadosamente escolhidas, Mano se posicionou de maneira firme em relação a toda polêmica que ronda este momento decisivo do Brasileiro. "Não gosto de ver o futebol tratado como vem sendo", afirmou o treinador, ao comentar sobre as recorrentes suspeitas de entrega de jogos. "Precisamos repensar algumas coisas."
Na opinião de Mano, a solução para minimizar o problema não passa pela modificação do sistema de disputa, mas sim por um arranjo mais adequado das partidas. "Acredito que já existem muitas outras competições disputadas no formato de mata-mata. Não gosto da ideia de voltar a fórmulas antigas", observou. "Defendo os pontos corridos, mas podemos pensar em algumas coisas, como esta proposta de deixar os clássicos mais para a frente."
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