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SAF da Portuguesa é aprovada por Conselho e precisará passar por assembleia de sócios

Presidente Antonio Carlos Castanheira lidera processo de transformação para clube-empresa; dívida é de R$ 480 milhões

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Por Redação
Atualização:

Aproveitando o momento de entusiasmo vivido pela Portuguesa após o  título da Série A2 do Campeonato Paulista e a volta à elite estadual, o Conselho Deliberativo aprovou a criação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no clube, no fim da noite de segunda-feira.

A decisão unânime, de 110 membros, ocorreu em reunião no Salão Nobre do Canindé, em São Paulo. Antes da proposta ser discutida pelos conselheiros, o projeto passou pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), que aprovou a criação da SAF através da cisão do futebol com 100% das ações ficando para a Portuguesa.

Portuguesa venceu a Série A2 do Campeonato Paulista e voltará à elite estadual no ano que vem. Foto: Portuguesa

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Na proposta da diretoria executiva, o patrimônio imobiliário segue pertecendo ao clube e não entra no projeto da SAF. Esta é uma fórmula de administração já adotada por outros clubes como o Cruzeiro, que tem investimento de Ronaldo Fenômeno.

A decisão do COF foi encaminhada ao Conselho Deliberativo pelo presidente Leandro Teixeira Duarte, filho do histórico dirigente Oswaldo Teixeira Duarte, que dá nome ao Canindé. Após uma rápida discussão e esclarecimentos, a proposta da Sociedade Anônima do Futebol foi aprovada na sequência.

Mas para ser efetivado, o projeto precisa ainda ser aprovado pela Assembleia Geral dos sócios. A maioria precisa ser a favor. Presentes à reunião, foram chamados à mesa o presidente da diretoria executiva, Antonio Carlos Castanheira, e o executivo de futebol Toninho Cecílio. Este defendeu a criação da SAF para a montagem de uma estrutura que mantenha o clube autossuficiente para manter as atividades do futebol.

“A Portuguesa estava no leito da UTI. Agora está no quarto, se recuperando”, disse Castanheira ao Estadão no início do mês. A dívida do clube é alta (R$ 480 milhões), mas acordos para reorganizar as pendências foram traçados para dar fôlego às finanças.

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