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Salo esclarece comentário sobre espionagem da Ferrari

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Por Redação
Atualização:

O ex-piloto da Ferrari Mika Salo esclareceu neste sábado os comentários que fez para um jornal finlandês, que sugeriam que a equipe italiana havia espionado rotineiramente a McLaren, sua rival na Fórmula 1, no passado. "O que foi publicado no Ilta-Sanomat não corresponde com os pensamentos que eu queria expressar", disse o finlandês, em um esclarecimento divulgado pela Ferrari. "Eu gostaria então de esclarecer que estava me referindo apenas à Fórmula 1 do fim dos anos noventa, quando a tecnologia de radio ainda estava em um nível quase amadorístico, o que significava que algumas conversas por radio poderiam ser ouvidas de maneira aleatória, em razão da interferência." Salo foi citado na última sexta-feira, depois de uma audiência da entidade que comanda a Fórmula 1 sobre uma controvérsia que atingiu a categoria, como tendo dito que, quando ele pilotava pela Ferrari, "nós sempre espionávamos a McLaren, escutando suas transmissões de rádio." "Depois de cada sessão de testes, eu tinha, à minha frente em um papel, todas as discussões que Mika Hakkinen tinha tido com seu engenheiro." O finlandês pilotou pela Ferrari em seis provas de 1999, duas vezes chegando ao pódio, depois que Michael Schumacher quebrou uma de suas pernas em uma batida em Silverstone. Seu compatriota Hakkinen foi o campeão mundial daquela temporada com a McLaren. Depois disso, Salo pilotou por uma temporada a Sauber, que usava motores Ferrari, antes de seguir para a Toyota em 2002. A Ferrari ficou enfurecida depois que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) considerou a McLaren culpada por infringir o regulamento em uma audiência que aconteceu em Paris, na última quinta-feira, mas não impôs nenhuma punição à equipe que usa os motores Mercedes. A McLaren, que suspendeu deus desenhista-chefe Mike Coughlan após uma significativa quantidade de informações da Ferrari ter sido encontrada em sua casa, lidera o campeonato de construtores com uma vantagem de 27 pontos sobre a Ferrari, com sete provas a serem disputadas. A FIA considerou não haver evidências suficientes de que a McLaren, que argumentou que Coughlan agiu isoladamente, usou as informações "de maneira a interferir no campeonato."

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