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Salto com vara: russa bate novo recorde

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Por Agencia Estado
Atualização:

A russa Yelena Isinbayeva bateu neste sábado em Madri seu 15º recorde mundial de salto com vara, ao registrar 4,95 metros durante o Super Grand Prix de Madri, da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), que está sendo realizado no estádio Vallehermoso. Isinbayeva havia saltado 4,93 metros no último dia 5 em Lausanne (Suíça) e neste sábado, contra seu costume de ir elevando recordes por apenas um centímetro, superou em dois centímetros. A atleta russa teve um início de sábado ruim. Fixou a altura de 4,65 metros para o salto e derrubou a barra duas vezes. Na terceira tentativa, no entanto, experimentou um grande alívio ao atingir a marca que lhe bastava para garantir a primeira colocação no geral. Mas ela tinha vindo a Madri por um novo recorde mundial, e demonstrando uma segurança inabalável alcançou seu objetivo. Ela chegou a derrubar a barra uma vez após ter solicitado a altura de 4,95 metros. Aos 22 anos, a russa tem uma trajetória impressionante na temporada 2005. Conquistou os meetings de Donetsk (Ucrânia), Birmingham (Reino Unido) e Lievin (França), quebrou quatro recordes mundiais em pista coberta (4,87 metros a 4,90 metros) e mais dois ao ar livre (4,93 metros e 4,95 metros). Sua próxima meta poderia ser a superação da marca do ucraniano Sergey Bubka, que bateu 35 recordes ao longo da carreira. Nas outras provas do dia, a mexicana Ana Guevara perdeu os 400 metros por apenas um centésimo diante da americana Monique Hennegan. Guevara parecia ter a prova sob controle ao chegar na reta final, mas não resistiu ao sprint de Monique Hennagan, que parou o cronômetro em 50s58. Félix Sánchez, bicampeão mundial e campeão olímpico dos 400 metros com barreiras, terminou a prova em quinto e último lugar, de forma surpreendente, a quase dois segundos do vencedor, o vice-campeão americano Bershawn Jackson, que fez o tempo de 47s92. O dominicano ?Superfélix?, como é conhecido, se recupera de uma lesão. Foi a primeira derrota em competições do latino após 41 vitórias consecutivas, embora nos Jogos de Atenas tenha abandonado por motivo da lesão.

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