Salvador quer esquecer tragédia da Fonte Nova

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Por Tiago Décimo
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A chance de receber a Copa do Mundo de 2014 em Salvador é vista pelo governo baiano como uma oportunidade de ouro de apagar a má impressão causada pela tragédia da Fonte Nova, que deixou sete mortos quando um trecho da arquibancada superior ruiu, em novembro de 2007. Serão investidos R$ 250 milhões para revitalizar o tradicional estádio, que esteve ameaçado até de demolição.O projeto prevê a manutenção das características originais do estádio, como sua forma original em ferradura, com abertura para o Dique do Tororó, tradicional cartão-postal da cidade. O anel inferior será reformado e o superior, demolido, para dar lugar a outro, totalmente coberto. As obras serão realizadas em sistema de Parceria Público Privada (PPP), que ainda está sendo estudado.A previsão é que o novo estádio, com capacidade para 55 mil pessoas, seja entregue em dezembro de 2012. Ao lado dele, segundo o governador Jaques Wagner (PT), serão realizadas duas construções: um prédio de cinco andares, que será ocupado por um estacionamento e um shopping center, e uma casa de shows. "Vamos revitalizar toda aquela área histórica de Salvador", garante Jacques Wagner.A cidade aposta também na utilização do Estádio Pituaçu, que foi totalmente reformado, para ser um centro de treinamento de luxo para as seleções que atuarem na região. O local, que já vem recebendo os jogos do Bahia, tem capacidade para 32 mil torcedores e vai ser palco, em 9 de setembro, do jogo entre Brasil e Chile, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

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