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Santos corta embalo do Corinthians

Empate no Pacaembu acaba com série vitoriosa da equipe em seu último jogo como mandante antes do Mundial

Foto do author Raphael Ramos
Por Raphael Ramos
Atualização:

Mesmo sem seis jogadores (Ralf, Paulinho, Fábio Santos, Martínez, poupados, Chicão e Douglas, suspensos), o Corinthians se comportou bem diante do Santos em seu último jogo como mandante antes do Mundial. A Fiel não foi presenteada com uma vitória, mas viu um time aguerrido, que conseguiu o empate por 1 a 1 depois de sair atrás contra um adversário forte defensivamente para compensar a ausência de Neymar, suspenso.O resultado freia o Corinthians depois de quatro vitórias seguidas e mantém o time na quinta colocação do Brasileiro com 57 pontos, já que o Vasco empatou por 1 a 1 com o Flamengo. O Santos é o nono, com 50.No embalo da Fiel, o Corinthians partiu para cima do Santos e antes dos dez minutos já havia criado duas boas chances, que só não se transformaram em gol porque Guerrero e Romarinho falharam no arremate.Pressionando a saída de bola do Santos, o Corinthians ditava o ritmo de jogo. Edenílson era peça-chave no esquema de Tite porque cabia a ele fazer a transição entre o meio de campo e o ataque toda vez que o adversário, sem opção, rifava a bola.A situação só começou a mudar a partir dos 30 minutos, quando Muricy Ramalho acertou a marcação do Santos e tirou a liberdade de Edenílson.No ataque, André deixou de jogar enfiado entre os zagueiros e passou a atuar mais fora da área. E foi assim que o Santos abriu o placar. Aos 35 minutos, o atacante tabelou com Felipe Anderson, que ganhou de Anderson Polga na velocidade e chutou entre Cássio e a trave.O Corinthians poderia ter feito o gol de empate aos oito minutos do segundo tempo se Emerson não sentisse tanto a falta de ritmo de jogo - o atacante ficou mais de um mês fora da equipe por causa de uma lesão no joelho direito e voltou apenas semana passada, quando atuou parte do segundo tempo da vitória sobre o Internacional.Emerson até que iniciava bem as jogadas, mas na hora de definir falhava feio. Foi assim, por exemplo, quando dominou a bola com estilo dentro da área e, sem marcação, chutou muito mal por cima do gol. O tempo ia passando e a paciência da Fiel se esgotando. Aos 20 minutos, boa parte do público começou a gritar o nome de Jorge Henrique. A esperança era que o atacante saísse do banco e pudesse mudar a história do clássico. E o baixinho não decepcionou. Foi do seu pé direito que saiu o gol de empate. Aos 34 minutos, ele cobrou falta e levantou a bola com precisão na cabeça de Wallace. Sete minutos depois, Romarinho sofreu pênalti de Bruno Rodrigo que o juiz ignorou. O lance poderia ter dado a vitória ao Corinthians. Mas o placar pouco importa. O que a Fiel queria mesmo era se despedir dos ídolos.

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