24 de fevereiro de 2013 | 02h08
Sem Neymar, que cumprirá suspensão pela expulsão contra a Ponte Preta, o Santos enfrenta o XV de Piracicaba hoje, na Vila Belmiro, com a responsabilidade de ter de voltar a vencer depois das derrotas contra Paulista e Ponte Preta e do empate diante do Linense. Como Miralles ainda machucado, Muricy Ramalho formará o ataque com o garoto Giva, de 20 anos de idade, para fazer a função de Neymar, e com André. A dupla funcionou bem nos treinos. O treinador também optou por apostar na experiência de Marcos Assunção, ainda fora de forma, e deixará Renê Júnior no banco.
O quadro de momento do Santos está longe de ser satisfatório ou pelo menos aceitável. Com a conquista de apenas um ponto em três jogos, oito gols sofridos e quatro marcados, o time despencou da liderança e precisa reagir para não por em risco a classificação entre os quatro primeiros para ter vantagem nas fases decisivas.
A soma de 14 pontos em 24 disputados é baixo demais para quem tem Neymar (ficou fora apenas do jogo contra o Linense), uma das comissões técnicas mais caras do futebol brasileiro e investiu alto na contratação de reforços, principalmente na de Montillo, que teria custado mais de R$ 20 milhões. Além disso, o Santos é único dos grandes que pode se concentrar inteiramente no Campeonato Paulista porque não disputa a Taça Libertadores deste ano.
A justificativa de Muricy para o fraco desempenho santista era, até duas rodadas atrás, a falta de tempo para preparar física e tecnicamente os jogadores recentemente contratados, especialmente Montillo e Marcos Assunção, mas as duas últimas semanas foram livres, sem jogos às quartas-feiras, e o time piorou.
A direção santista não vê motivo para preocupação mesmo com o surgimento dos primeiros focos de descontentamento com o trabalho de Muricy. Alega que a fase de classificação ainda não está nem na metade e que a tendência é o time começar a evoluir na medida em que melhorar o entrosamento dos novos titulares Montillo e Marcos Assunção, contratados para livrar o Santos da dependência de Neymar.
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