São-paulinos lamentam chance perdida e acumulam problemas

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Por Redação
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Se mostrou evolução na chegada ao ataque, no posicionamento de alguns jogadores, como Fábio Santos, e na boa forma da dupla de zaga André Dias e Miranda, o São Paulo provou ontem, contra a Ponte Preta, que fazer gols é seu principal problema. Nem tanto porque Adriano teve, novamente, atuação apagada. O drama é mesmo a pontaria do time, que tem apenas sete gols marcados (dois em cobranças de falta) em seis jogos no Campeonato Paulista. "Infelizmente, a bola sobrou para o meu pé direito, e o goleiro ainda desviou para escanteio", descreveu Jorge Wagner, desapontado por ter perdido a melhor chance da equipe no jogo em Campinas, a dez minutos do fim. "Pela dificuldade que tivemos, e por termos enfrentado um adversário que é muito difícil de ser batido em sua casa, o resultado foi bom", ponderou o camisa 7. Adriano admitiu que teve dificuldades com a boa atuação da defesa adversária. "A marcação deles estava muito forte, não conseguimos jogar em velocidade, como gostamos, nem criar tantas chances", analisou o camisa 10. As adversidades para os são-paulinos começaram antes mesmo de a bola rolar. Gripado, o volante Zé Luís foi cortado do banco de reservas. Com o mesmo problema, o técnico Muricy Ramalho quase não comandou o time. E o volante Hernanes, que passou a noite com febre, só foi a campo com muito esforço. Mas a dor de cabeça do treinador são-paulino será maior no jogo contra o São Caetano, quinta-feira, no Morumbi: Joilson, suspenso, não joga, assim como Richarlyson e Hernanes, que vão defender a seleção brasileira no amistoso contra a Irlanda, na quarta-feira. Dagoberto e Júnior, lesionados, são dúvidas para a partida.

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