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São Paulo, orgulhoso com a reação, se candidata ao título

Time, que chegou a ficar entre os últimos e hoje já está perto da ponta, diz que rivais agora o respeitam

Por Bruno Winckler
Atualização:

Em alta depois de sete vitórias consecutivas, o São Paulo observa com tranquilidade o temor de seus rivais diretos com mais uma arrancada no Brasileiro. As declarações do presidente palmeirense, Luiz Gonzaga Belluzzo, de que não tem medo da aproximação do São Paulo, já antecipando o clássico do dia 30 no Morumbi, pegaram de surpresa dirigentes e jogadores são-paulinos. "Lá (no Palmeiras) eles sempre nos viram como referência e até com certa reverência. Nós sabemos jogar pontos corridos, como está provado aí nos últimos anos", disse o superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha. "Não existe decisão antecipada em campeonatos assim. No ano passado perdemos os dois jogos para o Grêmio e começamos o segundo turno 11 pontos atrás deles e buscamos", completou. O zagueiro Miranda segue o discurso. "O São Paulo não é bicho-papão de ninguém. Não queremos que tenham medo da gente, mas que nos respeitem. Temos um time equilibrado no ataque e na defesa", disse. Para Marco Aurélio, Belluzzo se antecipou na declaração. "Se eu não me engano, o próximo jogo do Palmeiras é contra o Inter. Teoricamente são times que brigam pela liderança. São os dois que perderam menos pontos até agora." SÓ UM PONTINHO Os são-paulinos estão animados com a arrancada obtida no final do primeiro turno. Sabem que diferentemente do ano passado a busca pelo título terá menos pressão. A diferença para o líder Grêmio na primeira rodada do returno era de 11 pontos. Hoje, a diferença pode ser retirada em apenas um rodada. "Não dá para comparar um ano com o outro, mas tínhamos conversado internamente que neste ano seria difícil tirar aquela diferença dado o equilíbrio", disse o zagueiro Rodrigo. "É bom ver que estamos jogando bem e os outros times estão nos respeitando mais."

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