
20 de abril de 2011 | 00h00
VALÊNCIA - A coisa mais gostosa do futebol é a rivalidade. Ela garante a emoção dos clássicos. Por outro lado, não ganhar do maior rival deixa um gosto amargo. Ainda mais quando o rival não para de conquistar títulos. Este é o sentimento que o Real Madrid leva a campo nesta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília, com transmissão ao vivo da rádio Estadão ESPN), diante do Barcelona, na decisão da Copa do Rei, segundo de uma série de quatro confrontos entre os gigantes do futebol mundial. Num campo neutro, o estádio Mestalla, em Valência, a equipe merengue tenta acabar com a hegemonia do grande rival nos últimos anos e acabar com jejum de quase três anos sem conquistas.
Desde 2008 o Real Madrid não ergue uma taça - foi naquele ano, no dia 7 de maio, sua última vitória sobre os catalães, num imponente 4 a 1. Desde então, viu o Barcelona ganhar o topo do universo com temporada de 2009 perfeita e seis conquistas. Soberania nos troféus e também nos confrontos, com cinco vitórias e o empate de sábado, por 1 a 1, diante do time de José Mourinho.
O treinador português, por sinal, virou a grande esperança para o time desencantar, por sua sina de se dar bem em decisões. "Ele sabe jogar finais", destacou o diretor José Valdano. Mourinho, ao desembarcar em Madri, disse que tinha a obrigação de levar o time às conquistas no ano.
Será a sexta vez que os milionários times se enfrentam na final da Copa. A última, curiosamente, foi no mesmo palco desta quarta, 11 anos atrás: 2 a 0 para o Barça. O esquadrão de Messi, Iniesta, Xavi e cia é o rei da Copa, com 25 conquistas, seguido, à distância, do Real, com 17, mas em jejum de 18 anos. O título é o que falta na estante de Casillas, há 11 anos no Real. "Ganhar a Copa é vital para a gente", disse o goleiro. "Sabemos que não será fácil, mas esse troféu terá importância maior se ganharmos. E merecemos."
Do lado do Barça, David Villa decolou na carreira pelo Valencia. Nesta quarta, ele volta ao Mestalla, onde fez a maioria de seus quase 230 gols, para acabar com jejum de 11 jogos sem marcar e tentar dar a primeira volta olímpica no ano defendendo o novo time.
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Alterado às 10h33 para correção de informação.
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