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Seleção agora enfrenta onda de despedidas

Por Amanda Romanelli
Atualização:

São 38 anos de vida - 17 deles dedicados à seleção - e três medalhas (uma de ouro e duas de bronze) em cinco Olimpíadas. Fofão deixa a equipe e abre caminho para a renovação no posto de levantadora, dominado nos últimos anos por ela e Fernanda Venturini. Momento difícil para o técnico José Roberto Guimarães. "Trocar de levantadora é como trocar o coração do time. E substituir alguém como a Fofão não é simples", disse. "Todas elas foram coração e pulmão, mas a Fofão foi a alma dessa equipe." Outras despedidas estão por vir. Carol Albuquerque, reserva de Fofão, pode ter disputado sua primeira e última Olimpíada, mas não confirma se deixará o grupo. "Preciso sentar, conversar com o Zé Roberto", adiantou. "Tenho 31 anos e um filho (Mateus, de 4 anos). É complicado." A meio-de-rede Walewska não pretende mais jogar pelo Brasil, ao menos nos próximos dois anos. "É hora de descansar, cuidar um pouco do lado pessoal. Preciso de tempo para casar", afirmou a jogadora de 29 anos e três Jogos disputados. Valeskinha também deve se despedir. "Daqui para Londres são quatro anos. Mas ainda não me decidi", ponderou a meio-de-rede.

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