Publicidade

Seleção de Magnano treina na quadra olímpica

Jogadores treinaram por duas horas; técnico diz que momento ficará marcado na memória

PUBLICIDADE

Por Amanda Romanelli
Atualização:

LONDRES - A seleção masculina de basquete finalmente pisou em quadra olímpica. A equipe de Rubén Magnano treinou pela primeira vez no local em que estreará, domingo, contra a Austrália - é o retorno do time aos Jogos após 16 anos de ausência. Para o comandante do time brasileiro, que ganhou o ouro com a Argentina nos Jogos de Atenas, em 2004, a primeira visão do ginásio é um "momento sublime". "A entrada no ginásio olímpico, pela primeira vez, vai ficar marcada para sempre na vida de cada um", disse Magnano. "Poucos atletas têm a chance de participar de uma Olimpíada, e pisar nesta quadra não é pouca coisa. Para mim, foi novamente algo especial." O Brasil esteve por duas horas na Arena de Basquete, no Parque Olímpico. Na primeira metade da atividade, usou a quadra principal do ginásio. Na hora final, a seleção foi transferida para um espaço específico para treinos. Magnano não negou que os atletas vivem um clima de expectativa. "Estamos falando constantemente disso. Temos de ficar calmos, tranquilos, a ansiedade virá e temos de ir aplacando." Leandrinho diz que não conseguiu dormir à noite - foi a primeira em que a seleção passou na Vila dos Atletas. "É tudo novo para a gente. Para mim, eu estou tão ansioso que nem durmo, fico conversando de tudo." Já Anderson Varejão levou um amuleto para colocar sobre sua cama: uma bandeira do Espírito Santo, seu Estado natal. A poucos dias da estreia, o Brasil fará ainda mais um amistoso, contra a Tunísia, na quinta-feira. As únicas dúvidas da equipe de Magnano são Marcelinho Huertas, que está com uma infecção no dedo do pé esquerdo, e Leandrinho, que sofreu uma pequena luxação em um dos dedos na mão direita. O armador não treinou ontem, mas o ala participou da movimentação normalmente. E o técnico garante que ambos estarão dentro da quadra contra a Austrália. "Agora, é sim ou sim."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.