Publicidade

Seleção masculina de ginástica fica com a prata no Pan

Ouro é dos EUA e a Colômbia acaba com a medalha de bronze

PUBLICIDADE

Por Nathalia Garcia
Atualização:

A seleção brasileira masculina de ginástica artística ficou mesmo com a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto neste sábado. A medalha foi confirmada após fraco desempenho das seleções da segunda subdivisão. Mais cedo, os ginastas brasileiros já haviam garantido o segundo lugar da primeira subdivisão depois de totalizarem 264,050. Eles ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, que somaram 267,750 nos seis aparelhos disputados no Toronto Coliseum. Os colombianos ficaram com o bronze. Cuba, que era vista como possível ameaça, acabou apenas com a quinta posição. O baixo nível técnico e um festival de quedas e desequilíbrios marcaram a performance do segundo grupo. No entanto, isso não foi motivo para desmotivar a torcida canadense, que fez até ''ola'' nas arquibancadas. Além da medalha por equipes, a prova também serviu aos ginastas como classificação para as finais do individual geral e por aparelhos (cada país pode ter dois representantes). Entre os generalistas, Caio Souza avançou com o quinto lugar e Lucas Bitencourt na sétima posição. A dupla estará em ação novamente na segunda-feira, a partir das 13h45 (de Brasília)

Equipe da seleção brasileira comemora a medalha de prata na Ginástica Artística Foto: Gregory Bull/AP Photo

Nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo e ficou em primeiro lugar. Arthur Mariano passou em oitavo no solo, enquanto Francisco Barretto e Lucas Bitencourt se garantiram na fase decisiva do cavalo com alças. As três provas serão disputadas na próxima terça, a partir das 14h35. Na quarta, Caio participa das provas de salto e barras paralelas. Nory compete na barra fixa, que também tem Lucas. A tradição dos Estados Unidos fez do resultado um bom "termômetro" para o Mundial de Glasgow, em outubro."Foi um excelente parâmetro para o Mundial. A arbitragem foi dura, eles foram bem rigorosos em alguns aparelhos", afirma o técnico Marcos Goto. E avalia: "É praticamente a equipe principal dos Estados Unidos. Uma hora nós vamos ganhar deles. Se a gente não tivesse perdido pela quantidade de erros no solo, teria chegado bem perto." Os ginastas adotaram o mesmo tom do discurso do comandante. "Os Estados Unidos estão com uma equipe fortíssima, são atletas que vão para o Mundial. Fico feliz porque a diferença de notas que tivemos deles foi muito pequena", afirma Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas. "Fica uma lição muito grande. E dá uma preocupação a mais para eles também, que sabem que o Brasil está chegando", reforça. CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO FINAL POR EQUIPES: 1º - Estados Unidos - 267,750 2º - Brasil - 264,050 3º - Colômbia - 259,300 4º - Canadá - 258,350 5º - Cuba - 256,250 6º - México - 252,850 7º - Porto Rico - 246,950 8º - Argentina - 240,450 9º - Venezuela - 222,750 10º - Chile - 199,000

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.