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Seleções de Brasil e Egito proibidos de conhecer o gramado do estádio

Por Luiz Antônio Prósperi e BLOEMFONTEIN
Atualização:

A seleção brasileira, última campeã da Copa das Confederações, inicia hoje a defesa do título da competição contra o Egito, sem ter nenhum problema, a não ser as súbitas dificuldades de não conseguir realizar um treino de reconhecimento do gramado do Estádio Free State por causa da forte chuva que caiu na madrugada de ontem em Bloemfontein. A desculpa da Fifa, que oficialmente foi quem cancelou o reconhecimento no Free State, foi a de que o gramado do estádio não está bom. Kaká disse que isso não preocupa. "Quem jogou no Centenário (em Montevidéu) joga em qualquer campo", avaliou o meia. Mas, no final, esse primeiro embate enfrentado pela seleção terminou empatado, já que o adversário também não conseguiu experimentar o gramado do campo de jogo. Brasil e Egito se enfrentaram quatro vezes - quatro amistosos realizados na década de 1960 - e o Brasil venceu todos: 1 x 0, em 17 de maio de 1963; Brasil 3 x 0 Egito, em 6 de maio de 1960; Brasil 3 x 1 Egito, em 1º de maio de 1960; e Brasil 5 x 0 Egito, em 29 de abril de 1960. Aquela era uma época confusa, durante a qual o Egito chamava-se (desde 1958) de RAU - Repúblicas Árabes Unidas - e os campos locais eram de terrão. Hoje, os egípcios têm uma equipe boa e forte, e são campeões africanos. O maior destaque do time é o meia Aboutrika, Al Ahly, o clube mais vencedor do futebol egípcio. Hoje, os dois times começam a luta pelo troféu da Copa das Confederações, que é o mesmo a partir da segunda edição e que, desde 2005, na Alemanha, está em poder do Brasil. Trata-se de uma taça com 7,5 quilos de peso e 44,5 cm de altura.

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