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Seletiva do hipismo não muda e Pessoa pode não ir ao Pan

Presidente da CBH confirmou o sistema e o campeão olímpico não deve disputar o evento

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Por Agencia Estado
Atualização:

O critério para as seletivas do hipismo será mantido, apesar da discordância do cavaleiro campeão olímpico Rodrigo Pessoa que, por isso, abriu mão de sua vaga para o Pan do Rio. O presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Maurício Manfredi, confirmou nesta segunda-feira que três das cinco vagas na seleção pan-americana de saltos serão definidas em duas seletivas realizadas no Brasil, de 18 a 22 de maio, na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo, e de 31 de maio a 3 de junho, no Complexo Esportivo Deodoro, no Rio. O dirigente não vê na manifestação de Rodrigo - de que os concursos na Europa sejam válidos como seletiva - um lobby para favorecer Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, ou outros cavaleiros que treinam na Bélgica. Ao lado de Bernardo Rezende Alves, Rodrigo tem vaga na equipe por estar entre os 20 melhores do ranking mundial. Mas acha que o critério de formação do time, com a definição de mais dois titulares e um reserva nas seletivas no Brasil, não indicará o grupo mais forte. O Pan será classificatório para os Jogos de Pequim, em 2008, por equipe. E os principais times do continente, como EUA, México e Canadá estarão no Rio. Manfredi disse que ainda não falou com Rodrigo, mas acha que ?ele se precipitou?. ?Não vejo porque sepultaria a chance de ganhar medalha individual no Pan por discordar da formação da equipe, imaginando que será enfraquecida. Ele competiria por duas medalhas.? Defende que os cavaleiros que estão na Europa venham brigar por vagas nas seletivas do Brasil. Rodrigo disse que os cavaleiros poderiam perder provas que contam pontos para o ranking da Copa do Mundo. ?Acho que só ele e o Bernardo, que já têm vaga na equipe, estão nessa briga por pontos.? O Comitê Olímpico Brasileiro não acredita na ausência de Rodrigo no Pan. ?Acho que vão conversar e encontrar uma solução. Falei com o Neco [Nelson Pessoa, pai de Rodrigo e técnico do Brasil] e com o presidente da CBH?, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. (Colaborou Michel Castellar)

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