PUBLICIDADE

Publicidade

Sem incentivo, boxe brasileiro agoniza

Um é pedreiro, o outro é pastor e há quem sobreviva tosando pêlo de cachorro. Todos legítimos campeões em suas categorias. Mas o boxe profissional brasileiro sofre de uma crônica falta de fôlego. E de lutas.

Por Agencia Estado
Atualização:

O professor Antônio Cândido - um dos maiores ensaístas da literatura brasileira - diz que para se configurar a existência de literatura em um país são necessários três vértices de um triângulo: pessoas que escrevam livros, pessoas que leiam livros e pessoas que imprimam livros. Se um dos três falha, não existe literatura. Se os preceitos de Antônio Cândido valessem para o esporte, seria difícil provar que existe boxe no Brasil. Boxeadores há - e além de lutar, tosam cachorro, comandam igrejas, são camelôs, seguranças, tudo enfim que faça o orçamento mensal engordar um pouco. Público existe, pelo menos um público potencial, que vibrava com Maguila e agora com Popó. Mas e as lutas? Leia matéria completa noJT

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.