
14 de abril de 2011 | 00h00
MADRI - Todos queriam vê-los frente a frente no dia 28 de maio, no remodelado estádio de Wembley, decidindo a Liga dos Campeões da Europa. O destino - ou o sorteio das quartas de final e semifinal -, porém, fez com que Barcelona e Real Madrid caíssem do mesmo lado da chave, impossibilitando a final que o mundo esperava.
Donos dos melhores times da atualidade, os espanhóis confirmaram o favoritismo nas quartas de final, ganhando seus dois jogos contra Shakhtar Donetsk e Tottenham, respectivamente (ontem o time merengue fez 1 a 0 na Inglaterra) e vão iniciar, no sábado, sequência de quatro jogos, todos decisivos, o que promete parar a Espanha e os países apaixonados por futebol nos próximos 18 dias.
O superclássico, como é denominado o encontro, começa em Madri, em jogo do Campeonato Espanhol - definido como a hora da revanche, após surra de 5 a 0 na ida, com olé e quebra da invencibilidade de José Mourinho no Real. Na sequência, dia 20, vale pela decisão da Copa do Rey, até chegar ao tão esperado confronto da Liga dos Campeões - dia 27 no Santiago Bernabéu e 3 de maio no Camp Nou.
Nove anos depois. Na temporada 2001/2002, os ferrenhos rivais se enfrentaram também em busca de vaga na decisão da Liga dos Campeões. Na oportunidade, a equipe merengue levou a melhor, com vitória no Bernabéu por 2 a 0 e empate fora, 1 a 1. Também já haviam se enfrentado outras vezes, com dupla vitória do Real em 1959, por 3 a 1 e a vingança vindo no ano seguinte, com 2 a 1 e avanço azul-grená.
O favoritismo dos espanhóis está tão grande que a outra semifinal, entre Manchester United e Schalke ficou em segundo plano.
Nesta quarta-feira, assim que terminou a partida diante do Tottenham e o Real confirmou a vaga, com gol de Cristiano Ronaldo, Xabi Alonso já fez questão de mandar um recado ao Barcelona. "Estamos em um momento diferente daquele 5 a 0." Na goleada sofrida no começo do Espanhol, o Real estava em montagem, com novos jogadores chegando e se conhecendo. Agora, a espectativa é de duelos mais parelhos, mas com muitos gols, característica de um clássico marcado por placares elásticos nos últimos anos, como um 6 a 2 para o Barcelona na temporada 2008/2009 e 4 a 1 para o Real um ano antes.
Cristiano Ronaldo, Kaká, Özil,Di Maria e Benzema são garantia de espetáculo do lado branco, enquanto Messi, Xavi, Iniesta, Villa e Pedro são os astros grená.
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