O cantor Justin Timberlake se apresentou pela terceira vez no tradicional show de intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano (NFL), na noite deste domingo. Neste ano, os finalistas foram New England Patriots e Philadelphia Eagles.
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Ao longo de 12 minutos, em um palco luminoso sobre o símbolo da NFL, o cantor apresentou músicas de seu novo álbum "Man of the woods", lançado na última sexta-feira, e também grandes sucessos de sua carreira, como Let me talk to you e Cant stop the feeling.
Os efeitos visuais empolgaram os mais de 66 mil espectadores do US Bank Stadium, em Minnesota. Em um deles, os dançarinos carregavam espelhos no palco e no meio da plateia. A interação com o público foi outro ponto alto. Em vários momentos, Justin dançou entre os fãs e chegou a tirar uma selfie com um torcedor. O show prestou ainda uma homenagem ao cantor Prince, falecido em 2016, exibindo sua imagem em uma espécie de holograma.
A menção, no entanto, foi polêmica. Ao longo da semana, quando o cantor havia divulgado os planos de homenagear o cantor da Filadélfia, terra do Eagles, a família do cantor havia sido contra. Justin e Prince não eram propriamente amigos e chegaram a trocar farpas anos atrás.
Foi a primeira vez que Timberlake se apresentou sozinho. A primeira participação do cantor foi como parte do grupo N'Sync, em 2001. Neste mesmo ano, participaram do show Aerosmith, Britney Spears, Nelly e Mary J. Blige.
Em 2004, ele voltou ao lado de Janet Jackson. Nesta apresentação, ele gerou grande polêmica ao arrancar parte da roupa da cantora e deixou um de seus seios à mostra. Como consequência, a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos recebeu 540 mil telefonemas de espectadores indignados na época.
Nenhuma atração recebe para cantar no intervalo do Super Bowl. Trata-se de uma troca pela exposição espontânea gerada pelo evento. De acordo com Danyel Braga, gerente sênior de Patrocínios da CSM, empresa especializada em Gestão e Marketing Esportivo, o SuperBowl é uma das plataformas de negócio mais bem-sucedidas em todo mundo. Ele afirma que cada segundo de um comercial de intervalo da partida custa cerca de R$ 600 mil.
"Para o SuperBowl 52, a expectativa é de um faturamento superior a R$ 1,5 bilhão em publicidade, tudo isso com o objetivo de capturar a atenção dos cerca de 170 milhões de telespectadores em todo o mundo. O Brasil o terceiro mercado consumidor da NFL", diz o especialista.