PUBLICIDADE

Publicidade

Souza, mais um para fazer dupla com Ronaldo

Artilheiro é outra opção para ataque corintiano

Por Anelso Paixão
Atualização:

Ronaldo ainda não sabe quando entrará em campo pela primeira vez pelo novo clube, mas ganhou ontem mais um candidato a companheiro de ataque: Souza, artilheiro do Brasileiro de 2006 pelo Goiás (17 gols), e que estava no Panathinaikos, da Grécia. Ele se junta a Dentinho, Acosta, Otacílio Neto e Jorge Henrique, que também sonham em estar ao seu lado O jogador foi contratado por US$ 3 milhões (cerca de R$ 7 milhões), divididos em 15 parcelas de R$ 453 mil, e esteve no clube ontem para exames médicos. Sua apresentação será no sábado, quando o time inicia a pré-temporada em Itu. Souza é o sexto reforço, juntando-se a Ronaldo, Túlio, Jean, Jorge Henrique e o argentino Sergio Escudero. De acordo com o presidente Andres Sanchez, o grupo está fechado para 2009, mas o dirigente deixou a porta aberta para a chegada de mais alguém, provavelmente o atacante Kléber, com quem vem negociando. A proposta para ficar com o atleta que brilhou pelo Palmeiras neste ano teria sido apresentada em uma reunião com o agente de Kléber, Giuseppe Dioguardi, na semana passada. A diretoria corintiana nega, afinal, a prioridade do Palmeiras para negociar com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, termina hoje. Se não ocorrer a compra dos direitos federativos pelos US$ 8 milhões (mais de R$ 18 milhões), então, o Corinthians estará livre. A proposta seria de pagar 60% do valor à vista (cerca de R$ 11 milhões) e os 40% restantes em quatro parcelas. Este dinheiro viria do clube e de investidores cujos nomes vêm sendo mantidos em sigilo. Esse assunto, porém, deixa o presidente Andrés Sanches irritado. O dirigente garante que o Corinthians tem apenas 5% de chances de contratar Kléber e insiste na questão do respeito ao Palmeiras. Além disso, ressalta o alto valor da negociação. "Hoje, US$ 8 milhões não é um valor alto só para o Palmeiras, mas para o Corinthians, o Flamengo...", disse, aproveitando para alfinetar o rival São Paulo. "Apesar de alguns clubes dizerem que estão contratando de graça, a realidade no futebol é outra. Tem comissão de jogador, comissão de agente, mas tem clube que paga R$ 2 ou R$ 3 milhões e diz que é de graça por causa dos títulos que ganhou." RONALDO EM CAMPO O torcedor corintiano teve ontem o prazer de ver o atacante Ronaldo pela primeira vez em campo. Foi um treino leve, mas foi possível até vê-lo mostrando a conhecida habilidade. Primeiro, o atacante correu com os companheiros. Foram piques de 50 metros, acompanhados pelo preparador físico Flávio de Oliveira, como parte do programa para perder os seis quilos que estaria acima. Na segunda parte, Ronaldo intercalou corridas e saltos e, em seguida, na parte final, trocou passes com os companheiros e, em alguns momentos, fez embaixadas. FISIOTERAPEUTA FORA Ronaldo acaba de romper uma parceria com o fisioterapeuta Bruno Mazziotti. Estaria incomodado com os problemas trabalhistas da clínica de fisioterapia que leva a marca do Fenômeno (R9) - chama-se Fisio R9 Centro Integrado de Reabilitação-, fundada há 9 meses, no centro do Rio. A irmã do Fenômeno, a também fisioterapeuta Ione de Lima, explicou que Ronaldo não quer mais ver seu nome ligado à clínica. "A gente deu um prazo (até hoje) para ele tirar o nome e não usar mais", disse. Existem quatro Fisio R9 espalhadas pelo Rio. As outras - da Barra da Tijuca, Ipanema e Jacarepaguá - são de propriedade da família do atacante e vão continuar com o nome. O Estado tentou em vão ouvir Bruno Mazziotti sobre a situação. COLABORARAM MARCEL RIZZO, BRUNO LOUSADA E SILVIO BARSETTI QUEM É ELE Rodrigo de Souza Cardoso tem 26 anos (4 de março de 1982) e traz na bagagem a artilharia do Brasileiro de 2006 pelo Goiás, com 17 gols. Antes de brilhar no clube goiano, já havia rodado. Começou nas divisões de base do Madureira e se destacou com a conquista do Carioca de 2003 pelo Vasco. Em seguida, foi para o CSKA Sofia, da Bulgária, e depois para o Marítimo. Em 2005, retornou ao Brasil, primeiro ao Internacional e logo se transferindo para o Goiás, onde brilharia no Brasileiro e se transferiria ao Flamengo. No clube carioca, embora tenha participado do bicampeonato estadual (2007 e 2008), não conseguiu repetir o sucesso. Em 74 partidas, marcou 24 gols.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.