Publicidade

Surfe com capacete? Atletas usam equipamento nos perigosos tubos de Teahupoo

Evento está sendo realizado em ondas que chegam aos 4 metros no Taiti e bancada rasa de corais é o grande perigo

PUBLICIDADE

Por Paulo Favero
Atualização:

As ondas de Teahupoo são consideradas perigosas até para surfistas experientes por causa de sua rasa bancada de corais. Em caso de queda de alguma atleta, todo cuidado é pouco para não bater a cabeça ou partes do corpo. Acidentes são comuns quando o mar está grande e nos dois últimos dias de disputa do Tahiti Pro Teahupoo, competidores experientes optaram por surfar de capacete. A Liga Mundial de Surfe (WSL) disponibilizou o equipamento para quem quisesse e três surfistas escolheram usar o capacete: Owen Wright, Jeremy Flores e Kauli Vaast. Curiosamente, todos eles são especialistas naquela onda, mas mesmo assim não abriram mão da segurança na hora de surfar ondas que chegaram a quase quatro metros na terça-feira.

Kauli Vaast, surfista Foto: Kelly Cestari/WSL

Por causa do tamanho das ondas, as equipes de resgate se revezaram para pegar os surfistas que caíram das ondas e ficavam em situação difícil. Um piloto e um mergulhador ajudaram os atletas a subir na moto aquática para fugir das grandes ondas que vinham na sequência. Nas disputas das baterias na terça-feira, não houve nenhum caso grave e todos passaram ilesos.

 

Owen Wright usa capacete em Teahupoo Foto: Matt Dunbar/WSL

Foi no Taiti que o brasileiro

Filipe Toledo

se machucou no ano passado ao cair de uma onda. Na ocasião, ele machucou bastante as costas nos corais afiados. Um vídeo que mostra surfistas locais espremendo limões nos ferimentos repercutiu bastante e mostra o quanto cair nas ondas de Teahupoo pode ser perigoso.

 

 

Jeremy Flores usa capacete no Tahiti Pro Foto: Kelly Cestari/WSL
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.