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Técnico trabalha lado psicológico da seleção de futsal

Por GIULIANDER CARPES
Atualização:

Praticamente não há mais ajustes a fazer na forma do time jogar. Na defesa, a seleção brasileira do Mundial de 2008 é a melhor de todos os tempos. Tomou apenas seis gols contra sete da antiga recordista, a equipe brasileira, que disputou a competição em 1992. Por isso, a grande preocupação do técnico PC de Oliveira é com o lado psicológico. Falcão, Vinicius, Schumacher e Franklin estavam no time de 2004, que perdeu para os espanhóis na semifinal em Taiwan "A responsabilidade agora aumenta muito", diz Franklin. "A derrota fez com que a gente aprendesse algumas lições", explica Falcão. Como foi visto nos últimos dois jogos, contra Ucrânia e Rússia, a pressão começou a pesar. Em quadra, os jogadores brasileiros passaram pelos adversários. Mas nada de mostrar a tranqüilidade da primeira fase. "A equipe precisa estar concentrada e se focar um pouco mais no jogo", afirmou PC de Oliveira. Precavido, uma das primeiras atitudes do treinador, ao assumir a equipe, três anos atrás, foi levar para a comissão técnica a psicóloga Melissa Voltarelli. "O nosso maior desafio é controlar a ansiedade dos jogadores", conta. "Dificuldade de dormir, nervosismo, tudo isso é normal, mas eles precisam dosar isso na hora da partida." PC vê como bom sinal a passagem pela semifinal, apesar do peso das memórias ruins como o trauma da derrota nos pênaltis em 2004. "Hoje realmente eles estão num estado emocional que é o melhor que eu já vi nesse grupo em quatro anos", atesta o treinador. "Acredito muito neles, no estágio que eles estão, acredito muito na cabeça deles."

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