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Teixeira diz que errou. Corinthians propõe acordo

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Por Fábio Hecico e Sanches Filho
Atualização:

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, fez um mea-culpa ontem por causa dos transtornos ocasionados no Pacaembu. O dirigente atirou objetos na torcida corintiana e ainda chamou o Corinthians de "time de segunda". "Fiz alguns comentários que não repetiria hoje em respeito ao coirmão, mas fiquei revoltado como cidadão. Fui cuspido, chutado, a caminho do vestiário", disse. "Não tinha polícia para nossa proteção e meus seguranças tiveram muito trabalho", observou. Os jogadores do Corinthians mostraram indignação com as palavras do cartola. "Lamentável um dirigente menosprezar outra equipe grande", reclamou Elias. "Ele estava nervoso porque tomou um ?coquinho?. Mas não tem direito de menosprezar o Corinthians", endossou o atacante Dentinho. "Como educador e dono de universidade, sei que tenho de ter uma atitude mais compatível. Mas não aguentei ver minha torcida apanhando da polícia", alegou Teixeira, ainda revoltado pela pequena cota de ingressos. "Queria que nossa torcida ficasse no tobogã, onde teria mais segurança." Mário Gobbi, diretor de futebol do Corinthians, propõe que o Santos abra mão de mandar os clássicos na Vila Belmiro. "Faríamos uma parceria, dividindo os ingressos ao meio e em estádios neutros", afirmou o dirigente. "Mas, se eles insistirem em jogar na Vila, serão sempre visitantes em São Paulo." Para Gobbi, não há motivo de reclamação dos santistas, já que cedem apenas 5% aos visitantes em Santos. "Eles jogam como mandantes na Vila e são recebidos como mandantes em São Paulo. Nunca debutaram como visitantes aqui, por isso estranharam o clima, que infelizmente sempre tem também na Vila", afirmou Gobbi. "Convido ele a subir com a gente do vestiário aos camarotes, quando jogarmos lá, para ver o comportamento da torcida. A cultura é a mesma, só muda a camisa."

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