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Temporada termina com várias despedidas

Corrida na capital paulista encerra trajetória na categoria para alguns pilotos, como Ralf, o irmão de Schumacher

Por Valeria Zukeran
Atualização:

Como a Fórmula 1 é um esporte de constante renovação e busca por novos ídolos, a cada final de temporada a última corrida do ano é marcada por despedidas. Longevidade na categoria como a de Rubens Barrichello, da Honda - está no Mundial desde 1993, ou seja há 15 anos - é privilégio para poucos e o GP do Brasil deve ser o ponto final da carreira alguns pilotos pouco cotados com o público. Um deles é o alemão Ralf Schumacher, da Toyota, que ontem terminou a prova em Interlagos em 11º lugar. O piloto - unanimidade como o mais antipático da Fórmula 1 - está, até o momento, sem opções de contrato para a próxima temporada e, se a situação não mudar nas próximas semanas, deve ser aposentado depois de dez temporadas na categoria e seis vitórias, a última em 2003, ainda pela Williams. Situação semelhante é a de Giancarlo Fisichella, da Renault. Apontado como grande promessa do automobilismo italiano no início de carreira, o piloto não deslanchou. Nos 11 anos de Fórmula 1, somou apenas três vitórias. Como também não fechou contrato para 2008, o GP do Brasil, que não completou, pode ter sido o seu último. Serve de consolo o fato de que o piloto conseguiu sua última vitória na categoria também em Interlagos, na corrida da temporada de 2003. Outro que corre risco é o também italiano Vitantonio Liuzzi, da Toro Rosso. Ele conta com chances remotas de se manter na principal categoria do automobilismo mundial no ano que vem. E sua fama de baladeiro na noite de Milão não colabora. Ontem, terminou em 13º. No caso do japonês Sakon Yamamoto, da Spyker, o que pesa mais é a falta de resultados, se bem que a batida na corrida de ontem não foi sua culpa. Alguns pilotos nem esperaram o GP do Brasil para dizer adeus, por vontade própria ou porque foram defenestrados por suas equipes. O austríaco Alexander Wurz anunciou o fim da carreira no GP da China. Nem veio a São Paulo para competir pela Williams. Caso semelhante foi de Scott Speed. Depois da etapa de Nurburgring, na Alemanha, a Toro Rosso decidiu demitir o americano, que havia trocado socos com o manager da equipe, Franz Tost.

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