
28 de abril de 2011 | 00h00
Ele pretende fazer neste dia uma assembleia para que os times decidam se o Clube dos 13, ao qual são filiados 19 deles - o Corinthians saiu oficialmente -, deverá continuar a existir ou ser desfeito.
"Quem decide tudo são os clubes. Eu sou só o presidente, que os represento. Nem voto. São os times que vão dizer se querem que o Clube dos 13 continue a existir ou não", afirmou Koff, logo depois de audiência na Comissão de Educação do Senado destinada a esclarecer qual (ou quais) emissora de TV vai transmitir os jogos do Campeonato Brasileiro da série A do ano que vem até 2014.
Koff pareceu decepcionado com o presidente do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade), Fernando Furlan, que afirmou serem legais os contratos individuais que os clubes vêm assinando com a TV Globo.
Ele disse que fez a licitação vencida pela RedeTV! por exigência do Cade. O órgão fiscalizador das concorrências determinou ainda que fosse tirada da licitação a cláusula de preferência que beneficiava a Globo, medida que tomou.
Fábio Koff afirmou ainda que, ao abrir a licitação para as TVs, o Clube dos 13 beneficiou os times de futebol, independentemente do que ocorrer daqui para a frente. Segundo ele, quando o Clube dos 13 passou a cuidar dos contratos de transmissão, os times recebiam R$ 10,8 milhões por ano. Agora, o valor global, envolvendo todas as mídias, é de R$ 1,5 bilhão.
Fábio Koff sentou-se ao lado do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, a quem no passado acusara de estar por trás da crise do Clube dos 13. Ele parou ainda de criticar a Globo, mas afirmou, durante entrevista, que as grandes emissoras de TV o boicotaram e deixaram de falar com ele nos últimos meses.
Briga na
Justiça. A RedeTV! pode recorrer à Justiça, com uma ação de perdas e danos, se o contrato que assinou com o Clube dos 13 não for respeitado. A emissora vai esperar decisão do Cade.
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