26 de fevereiro de 2011 | 17h14
Assim especulou neste sábado o ministro de Desenvolvimento Econômico neozelandês, Gerry Brownlee, que pediu aos cidadãos que sejam "realistas" sobre as possibilidades de acolher partidas do torneio.
"Perder o Mundial de rúgbi será um golpe duríssimo para Christchurch", indicou Brownlee à televisão local.
A segunda maior cidade da Nova Zelândia, onde o esporte é uma paixão nacional, seria uma das principais sedes do campeonato, acolhendo várias partidas da primeira fase e dois jogos de quartas de final.
O terremoto de terça-feira, porém, arrasou grande parte da área metropolitana, e embora o complexo esportivo tenha sofrido danos menores em sua estrutura, o movimento telúrico tornou o solo do campo muito instável.
Os arredores do estádio da cidade oferecem um panorama desolador de edifícios em ruínas e montanhas de escombros.
Um engenheiro estimou que será necessário pôr a baixo um terço das estruturas que ainda estão de pé para evitar desmoronamentos no futuro.
O Mundial de rúgbi será disputado entre 9 de setembro e 23 de outubro na Nova Zelândia, uma das maiores potências deste esporte.
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