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Time comemora poder de reação. ''''Foi na raça'''', disse o meia Valdivia

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Por Redação
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Os palmeirenses deixaram o Palestra Itália comemorando muito o resultado de ontem. Mais um vez o time mostrou poder de reação para buscar o empate (no sábado passado, ficou no 1 a 1 com o Grêmio). ''''Foi na raça e na vontade'''', resumiu o chileno Valdivia. Martinez, autor do gol salvador, vibrou demais após o fim do clássico. ''''Bonito, o gol não foi. Mas não merecíamos sair com a derrota, o 2 a 2 foi justo'''', falou. ''''Foi um clássico empolgante'''', disse o zagueiro Nen. ''''A torcida deve ter ido embora satisfeita.'''' O técnico Caio Júnior ressaltou o espírito de união entre os jogadores para o empate ter chegado. ''''Fiquei emocionado com a atitude dos jogadores, que foram abraçar o Diego (Cavalieri, que falhou no gol santista) após marcarmos o primeiro gol'''', lembrou. ''''Tentamos de todas as maneiras (o empate) e acho que foi justo.'''' PAZ NO ESTÁDIO O esquema de policiamento reforçado impediu que ocorressem conflitos entre as torcidas de Palmeiras e Santos. Preocupada com realização do jogo no Estádio Palestra Itália, a Polícia Militar aumentou e muito o efetivo nas proximidades do local da partida. Especialmente na Rua Padre Antonio Tomas por onde entraram os torcedores santistas. ''''O estádio do Palmeiras é muito bom para a realização dos jogos, mas pelo fato de as ruas em volta serem estreitas, não há como fazer um policiamento adequado'''', comentou o major Tadeu Camargo, do 2º Batalhão da Polícia Militar. ''''Há grande probabilidade de incidentes, por isso tivemos de redobrar a atenção. Brigas foram marcadas pela internet entre os torcedores'''', alertou. O comando da PM havia solicitado à Federação Paulista que o clássico de ontem fosse transferido para o Morumbi, mas o pedido não foi atendido. Antes dos jogo não foram registradas confrontos porque as torcidas organizadas do Santos, em quatro ônibus, chegaram ao Palestra já com a bola rolando, aos 15 minutos. As únicas ocorrências antes da partida foram entre fiscais da prefeitura e camelôs, que tiveram seus produtos apreendidos. Os comerciantes que tradicionalmente trabalham nas imediações do estádio ficaram revoltados.

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