14 de outubro de 2010 | 00h00
Os jogadores do Santos, na saída do campo da Vila Belmiro, foram unânimes em afirmar: o time passou por um grande teste. Além de se credenciar a disputar mais um título mesmo com inúmeros desfalques - o meia Paulo Henrique Ganso é o principal deles -, a equipe ganhou confiança para o clássico de domingo, diante do São Paulo, no Morumbi. A chamada Tríplice Coroa (títulos do Estadual, Copa do Brasil e Brasileiro) é possível.
"Nossa equipe foi testada contra uma grande equipe como o Inter. É um adversário direto na briga pelo título", comemorou o capitão Edu Dracena. O zagueiro também analisou as transformações que os aclamados Meninos da Vila sofreram desde que conquistaram a Copa do Brasil, pouco mais de dois meses atrás . "Perdemos muitos jogadores importantes, até o técnico saiu, mas conseguimos encontrar uma forma nova de jogar", explicou o jogador. "Claro que não é um futebol tão bonito quanto o do primeiro semestre, porém temos agora um estilo competitivo, que nos coloca em boa condição de brigar pelo título."
Neymar saiu de campo outra vez sem conceder entrevistas. Calado, sem holofotes, decidiu a partida para o Santos como já fez muitas vezes neste ano. Assim é o novo Santos: quieto, chamando pouca atenção, cresce na reta decisiva do Campeonato Brasileiro. "É continuar trabalhando quietinho que a gente consegue chegar lá e buscar a Tríplice Coroa", disse Roberto Brum.
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