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Treinador não tem medo da sombra de Felipão

Por GOIÂNIA
Atualização:

A CBF e seu presidente, José Maria Marin, garantem que Mano Menezes continua firme no comando da seleção. Mas a saída de Luiz Felipe Scolari do Palmeiras transformou o pentacampeão mundial (em 2002) em uma sombra para o técnico do Brasil.A pressão que vem sofrendo, as vaias da torcida brasileira e agora a possibilidade de entregar o cargo a um técnico de considerável apelo popular dominaram a longa entrevista que Mano Menezes concedeu, ontem, no hotel em que a seleção brasileira está hospedada em Goiânia."Não me sinto mais ou menos pressionado, tenho respeito por todos os técnicos. O episódio (a queda de Felipão) só enriquece a experiência que temos. Nós, técnicos, somos muito parecidos, perdemos, ganhamos, somos todos demitidos", disse Mano, com seu semblante peculiar, nem nervoso nem calmo.A cobrança em torno do trabalho de Mano aumentou após o fiasco da seleção nos Jogos de Londres. Depois de perder a medalha de ouro, o Brasil ainda não emplacou. O time vence, mas não demonstra um futebol convincente. Ganhou amistoso contra a Suécia por 3 a 0, com dois gols no fim, venceu a África do Sul no Morumbi só por 1 a 0 sob vaias e goleou a inexpressiva China por 8 a 0 no Recife."Estamos no caminho certo, fazendo o que precisa ser feito e trabalhando", disse o treinador. Afirmou que não vai pautar seu trabalho por causa da reação do torcedor. "Não vou supervalorizar vaias."Mano disse que faz parte do trabalho de um técnico suportar a pressão, embora admita que algumas críticas estão acima do normal. Sobre se o Superclássico terá influência na sua permanência no cargo, disse apenas que sabe a importância e o peso que esses jogos possuem. / V. M.

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