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Três interessados na Honda

Nick Fry diz que já existem compradores potenciais

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Por Redação
Atualização:

A Honda já tem três propostas de compra. É o que afirmou o seu diretor-geral, Nick Fry, ontem, à imprensa inglesa. E a boa notícia para a Fórmula 1 é que a equipe prosseguirá com parte de suas atividades até o fim de fevereiro, para que, se um novo investidor assumir, o modelo de 2009 esteja pronto para disputar o Mundial. "O comprador terá uma oportunidade fantástica. Nossas instalações estão entre as melhores na Fórmula 1 e temos o projeto de um grande chassi para o próximo ano", afirmou Ross Brawn, diretor-técnico da Honda. A esta altura, é provável que Bernie Ecclestone já tenha até o fornecedor de motor para quem adquir a Honda, isso se o investidor não concordar em pagar aos japoneses a produção do seu V-8, no mínimo US$ 10 milhões. Com certeza, Ross Brawn está pressionando Ecclestone para definir o quanto antes o motor, já que o projeto do carro foi concebido para as características do V-8 japonês e agora, provavelmente, será outro. Isso partindo-se da premissa de que a Honda vai mesmo ser adquirida. E é bom que tudo seja decidido rápido mesmo, para não haver uma debandada na escuderia, o que atrapalharia a conclusão do modelo RA109, carro da próxima temporada, que deve ser concluído e testado em janeiro e fevereiro. As mudanças do regulamento técnico foram significativas e os ensaios práticos serão fundamentais para poder participar com um mínimo de condição de resultado no campeonato. A imprensa inglesa já especulou, ontem, que Jenson Button possa realizar testes com a Toro Rosso. O piloto, que já teve, em 2000, a atenção dedicada hoje a Lewis Hamilton, por ser considerado um campeão em potencial, tem contrato com a Honda e não sabe o que será de sua vida profissional. "Foi difícil se refazer nas primeiras horas depois de saber que o time não mais existiria, mas agora tenho de ser positivista", afirmou Button. Franz Tost, diretor da Toro Rosso, conviveu com Button na sua estréia espetacular na Williams, em 2000, quando trabalharam juntos. É possível que o teste saia mesmo, o que seria boa notícia para Rubens Barrichello. Caso a estrutura da Honda sobreviva sob outro comando e Brawn permaneça, Rubinho, com sua experiência, seria forte candidato para liderar a nova equipe. O que é certo é que a Honda não vai criar dificuldades para se desfazer da bela estrutura de Brackley, Inglaterra. L.O.

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