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Tropeços serviram de lição, diz Jorge Barcellos

Por Bruno Deiro
Atualização:

SÃO PAULO - O time feminino do País diz ter aprendido com os erros para evitar um roteiro trágico que tem se repetido a cada Olimpíada. Após deixar escapar duas vezes o ouro para os EUA nos minutos finais, a promessa é de que o fator emocional não será mais o obstáculo para grandes conquistas – no Mundial do ano passado, a sina se repetiu: nas quartas de final, o Brasil cedeu o empate (2 a 2) no fim da prorrogação contra as americanas e caiu nos pênaltis."Uma das coisas que esta seleção aprendeu é que tem de manter a concentração todo o tempo", garante o técnico Jorge Barcellos. "O jogo tem de ser interessante do começo ao fim. Deixamos escapar o ouro no final em Atenas e Pequim, e isto foi um aprendizado muito grande."Após ter obtido o 4.º lugar nas duas edições anteriores, o Brasil chegou à Grécia como favorito, há oito anos. Na primeira fase, o time de René Simões levou 2 a 0 dos EUA, mas avançou. Ao reencontrar as americanas na final, a confiança estava reestabelecida e o Brasil dominou. Injustamente, Tarpley abriu o placar na primeira etapa, mas Pretinha empatou após o intervalo e levou para a prorrogação. Quando o duelo parecia se encaminhar para os pênaltis, Wambach aproveitou falha na zaga para marcar de cabeça e selar a derrota.Quatro anos depois, a chance de vingança veio na final em Pequim. Novamente, o Brasil sufocou as rivais e poderia ter goleado – o desespero de Marta e Cristiane a cada chance perdida era a imagem da agonia. Com mais fôlego, os EUA fizeram 1 a 0 com Lloyd no início da prorrogação e o Brasil não teve força para reagir. "Digo para elas que é preciso ser forte até o fim. Só assim é possível conquistar um título dessa grandeza. 

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