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Um dia de boas e más notícias na Brawn GP

Após dobradinha vitoriosa em Melbourne, grupo Virgin estuda ampliar patrocínio, mas escuderia anuncia a demissão de 270 funcionários

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Por Redação
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Um dia depois da dobradinha no pódio do Grande Prêmio da Austrália, uma boa e uma má notícia para a Brawn GP. Primeiro a novidade ruim: a escuderia anunciou que vai mandar embora 270 funcionários para se adequar à nova realidade da Fórmula 1, que reduziu a quantidade de treinos permitida na temporada. A boa-nova é que, com a vitória de Jenson Button e o segundo lugar de Rubens Barrichello em Melbourne, o dono da empresa Virgin, Richard Branson, estuda a possibilidade de não ficar somente no patrocínio para duas provas, mas sim comprar a escuderia. Veja canal da Fórmula 1 e confira mais imagens do GP da Austrália Para adquirir a Brawn, o bilionário que possui um conglomerado de empresas nos ramos de aviação, ferrovia, música e comunicação impõe condições. Ele quer que a escuderia leve o nome Virgin e faz questão que defenda o uso de combustíveis não poluentes. "Tínhamos duas condições para fazer parte da Fórmula 1: que os custos baixassem e a modalidade estudasse o uso de combustíveis limpos", disse Branson, em Melbourne. O empresário, no entanto, terá de buscar parceiros: as estimativas da imprensa britânica são de que manter a Brawn custaria 100 milhões de libras anuais (R$ 325 milhões) e Branson teria condições de investir entre 10% e 20% do valor total. CORTES Mas nem tudo é otimismo na escuderia capitaneada por Ross Brawn. Assim como aconteceu nas outras equipes, o anúncio de corte de funcionários foi inevitável. "Somos 700 atualmente e falamos com os empregados sobre a possibilidade de reduzir para 430 ou menos, que é o que tínhamos em 2004 (na BAR-Honda)", afirmou o presidente executivo da Brawn GP, Nick Fry. "É algo muito desagradável de se fazer, mas é uma mudança por regulamento técnico. E, agora, obviamente, somos uma equipe privada", complementou o dirigente. Para a prova na Malásia, domingo, às 6 horas, Button é cauteloso. Segundo ele, os carros com Kers, que foram mal em Melbourne, podem se beneficiar das longas retas do circuito de Sepang.

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