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Um dia histórico para Vampeta

É o 1.º jogo contra time do coração

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Por Redação
Atualização:

Pela primeira vez em mais de 15 anos de carreira, o volante Vampeta vai enfrentar o Corinthians, que assume ser seu time de coração, usando a camisa de um rival paulistano. "Todo mundo sabe qual é meu time, que sou corintiano. Mas hoje defendo a Juventus e vou honrar a camisa." O ?a? que antecede o nome do clube da Mooca, no parágrafo anterior, não é erro da autora da reportagem. É como Vampeta fala do time - trata ?o? Juventus no feminino, como a homônima italiana. "Olha o Marcelo Lippi!", aponta o atleta para o campo, lembrando do ex-técnico da Vecchia Signora, mas ao referir-se a José Carlos Fescina, terceiro treinador juventino no Paulista. Com data marcada para encerrar a carreira - diz que só joga até o fim do ano -, Vampeta conta que a Rua Javari é um bom lugar para um jogador às vésperas da aposentadoria. Anteontem, ele completou 34 anos. "Aqui é tudo tranqüilo. Fui bem recebido, sou bem tratado, moro perto (no vizinho bairro do Tatuapé)." No Corinthians, diz não ter hoje tantos amigos. "É que mudou tudo por lá. Mas isso não importa. Sempre serei corintiano." Tanto respeito ao ex-clube não deu espaço para as provocações usuais que o volante faz com os adversários. Até porque o Juventus não vive bom momento. Com 16 pontos, está ameaçado de rebaixamento. "E eu, que comecei (a carreira) sofrendo, estou terminando sofrendo também", diz o jogador, lembrando de todos os rebaixamentos pelos quais passou: Vitória (1994 e 2004), Fluminense (1996), Brasiliense (2005) e Corinthians (2007). "Estou pagando meus pecados." O técnico Fescina, contudo, acredita na reação. Espera que o Moleque apronte contra o Corinthians. "O que eu garanto é que ele não terá vida fácil", promete.

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