SÃO PAULO - Entre 19 de julho e 4 de agosto será realizada a 15.ª edição do Mundial de Esportes Aquáticos, que envolve as disputas de natação, polo aquático, nado sincronizado, saltos ornamentais e maratona aquática. É a principal competição das modalidades após a Olimpíada. Para o Brasil, é a chance de testar os atletas e ver em que o País pode melhorar para os Jogos do Rio, em 2016.Para o nadador Thiago Pereira, o Brasil ainda tem muito a melhorar. “De uma maneira geral, precisamos de mais investimento, seja público ou privado, tanto para oferecer e manter uma boa estrutura para o alto rendimento, como para desenvolver as categorias de base. O talento é importante, mas é preciso uma infraestrutura adequada para chegar ao alto nível de rendimento. Isso vai desde o local de treino, passa pela equipe técnica e médica, até a logística para ir competir nos principais eventos nacionais e internacionais.”Na edição anterior do Mundial de Esportes Aquáticos, em Xangai (China), em 2011, os atletas brasileiros obtiveram quatro medalhas de ouro: Cesar Cielo, nos 50 m livre e nos 50 m borboleta; Felipe França, nos 50 m peito; e Ana Marcela Cunha, na maratona aquática de 25 km.Além dessa competição, as modalidades também terão um calendário cheio de eventos no próprio território nacional, que servirão também para que novos talentos surjam.