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Um mês depois do doping, Rafaela Silva conquista bronze no Grand Slam de Brasília

Brasileiros fecham primeiro dia do torneio com nove medalhas no total: dois ouros, quatro pratas e trêz bronzes

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Por Redação
Atualização:

Um mês após ser flagrada no exame antidoping e perder a medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Rafaela Silva voltou ao Circuito Mundial de Judô em grande estilo e conquistou o bronze no Grand Slam de Brasília, neste domingo. Campeã olímpica e mundial, a carioca de 27 anos garantiu o terceiro lugar ao superar a portuguesa Telma Monteiro em disputa pelo pódio da categoria leve (57kg).

No fim de setembro, Rafaela já havia lutado o Grand Prix de clubes pelo Instituto Reação. Ela tenta provar sua inocência e se defende contra o uso de fenoterol, substância proibida encontrada em seu exame.

Sob suspeita de doping, Rafaela Silva foi uma dos nove atletas brasileiras que ganharam medalhas no primeiro dia do Grand Slam de Brasília Foto: Rafal Burza/CBJ

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Na semifinal, Rafaela foi surpreendida e perdeu para a jovem brasileira Katelyn Nascimento, de 21 anos, que ficou com a prata após ser batida pela britânica Nekoda Smythe-Davis.

Outras medalhas

O Brasil fechou o primeiro dia do torneio com nove medalhas: dois ouros, quatro pratas e três bronzes. As duas conquistas douradas vieram Allan Kuwabara (ligeiro masculino - 60kg) e Daniel Cargnin (meio-leve masculino - 66kg).

No caminho para o ouro, Kuwabara passou pelo campeão mundial júnior Francisco Garrigos, da Espanha, e pelo campeão europeu Islam Yashuev, da Rússia. A final foi contra o compatriota Eric Takabatake, que acabou superado no golden score com um ippon.

"Foi o meu primeiro Grand Slam, então pensei em dar o meu melhor e consegui sair vitorioso. Lutar com o Eric é sempre disputado, desde criança a gente se enfrenta, mas numa competição desse porte tem outro peso e estou muito feliz com a conquista", celebrou Kuwabara.

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Campeão mundial júnior em 2017, Cargnin venceu quatro lutas por ippon até chegar à final contra o italiano Manuel Lombardo. O brasileiro mudou o recurso, mas manteve a sequência vencedora, triunfando com um wazari.

"Muito importante esse ouro, ainda mais em casa, diante da minha família e amigos. Só tenho a agradecer, estou muito feliz. Isso é o mais importante para seguir nessa evolução. O apoio da torcida foi essencial. Quando me sentia cansado, olhava para a torcida e sabia que estavam me dando todo apoio. Não só para mim, mas para meus companheiros", disse Cargnin.

Além de Takabatake e Katelyn, Gabriela Chibana (ligeiro feminino - 48kg) e Larissa Pimenta (meio-leve feminino - 52kg) conquistaram as outras duas pratas para o Brasil.

Chibana perdeu a final para a portuguesa Catarina Costa e ficou com a prata. Assim como Larissa, que não resistiu ao estrangulamento da italiana Odette Giuffrida, medalha de prata na Olimpíada do Rio. Eleudis Valentim também completou o pódio com o bronze.

O outro terceiro lugar veio com William Lima, que derrotou o russo Abdula Abdulzhalilov para garantir um lugar no pódio na categoria meio-leve masculina (66kg).

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