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Um problemão para Moncho Murilo, o marcador do astro alemão, se contunde

Por Amanda Romanelli
Atualização:

Uma disputa no garrafão, uma fisgada na coxa esquerda durante o segundo quarto e o pivô Murilo nem sequer conseguiu voltar para o segundo tempo da partida entre Grécia e Brasil. O problema com o jogador de 2,11 metros preocupa, e muito, a comissão técnica da seleção brasileira. Com boa atuação na vitória diante do Líbano, na terça-feira, o pivô tem função muito bem definida na equipe do técnico Moncho Monsalve: seria o homem a parar o astro alemão Dirk Nowitzki no decisivo duelo das quartas-de-final. O jogador será avaliado hoje pela manhã, em um hospital em Atenas. O médico da seleção, Carlos Andreoli, é otimista e acredita que o jogador possa estar em condições de atuar amanhã. "O tratamento, com gelo, já começou no banco." O capitão Alex Garcia lamentou demais o problema com o colega. "O Murilo é o homem que, desde o início da preparação, estava sendo treinado para fazer essa função, pelo porte físico, altura e mobilidade", explica o ala-armador. "Estamos torcendo para que não seja nada." Moncho mostrou-se preocupado com o problema de última hora. "Foi um grande azar a lesão do Murilo e agora não sei se poderemos contar com ele para o restante do torneio", diz. "Mas vamos trabalhar amanhã, ver quem poderá ser o substituto dele na função de marcar o Nowitzki. Talvez o Tiago (Splitter) ou o Rafael (Baby Araújo)." A Nova Zelândia teve uma prova, ontem, do que o alemão Dirk Nowitzki é capaz de fazer - talento que, agora, estará em quadra contra o Brasil. O pivô do Dallas Mavericks, dos Estados Unidos, com seus 2,13 metros, arrasou a equipe da Oceania e marcou 35 pontos na vitória da Alemanha por 89 a 71. Mesmo derrotada, a seleção neozelandesa ficou com o segundo lugar do Grupo B e, nas quartas-de-final, provavelmente verá o fim de seu sonho olímpico: enfrentará o bicho-papão Grécia. Pelo Grupo C, a Eslovênia já havia garantido a classificação como primeira colocada. No duelo pela segunda posição, quase uma zebra surgiu na Arena Olímpica de Atenas: a Coréia do Sul chegou ao último quarto vencendo o Canadá, mas acabou entregando o resultado no fim. Os canadenses comemoraram a vitória apertada por 79 a 77. Agora, enfrentarão a Croácia, líder do Grupo D, que ontem não teve dificuldades para derrotar Porto Rico por 95 a 81.

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