PUBLICIDADE

Publicidade

Um time à procura de uma cara

Por Fernando Faro
Atualização:

SÃO PAULO. LEIA MAIS NOTÍCIAS DO CLUBE NOestadao.com.br/e/saopaulofcEnquanto Ney Franco vai testando alterações e mudando seguidamente a equipe, os jogadores se confundem e não sabem explicar qual a "cara" do time. Perguntado pela reportagem do Estado qual é o esquema tático do Tricolor, Maicon não soube responder e saiu pela tangente."Tem de variar, a gente vinha jogando com o esquema com que fomos campeões no ano passado. Este ano estamos com uma formação diferente e acredito que tem de ser assim, senão vamos ficar limitados a uma formação apenas e isso é ruim."A sua entrada no lugar de Wellington na partida contra o São Caetano foi a sétima mudança na equipe em dez jogos na temporada. O losango experimentado no ABC repetiu o esquema da estreia. O time já jogou com dois e três atacantes (Aloísio, Douglas, Cañete e Jadson foram testados ao lado de Osvaldo e Luis Fabiano) e passou pelos dois meias contra o Santos.Apesar dos muitos testes, nenhum sistema agradou plenamente a ponto de ser mantido como o "oficial". O planejamento é usar a longa primeira fase do Paulista para acertar a equipe de olho na Libertadores, estratégia que deu certo ano passado - o Tricolor encontrou sua formação no decorrer do Brasileiro, subiu de produção e terminou a temporada com o título da Copa Sul-Americana."As mudanças de esquema não interferem em nada no nosso rendimento, o que precisamos fazer é entrar em campo, jogar o nosso futebol e nos entrosarmos o mais rapidamente possível", afirmou Ganso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.