
28 de abril de 2011 | 00h00
SÃO PAULO - Tony Kanaan passou por um susto nos últimos três dias: foi vítima de uma popular virose. Com febre e dores pelo corpo, ele cancelou compromissos com patrocinadores e foi para o hospital fazer exame de sangue, pois existia a suspeita de dengue. À base de muita água e descanso, ele vai ter de "tirar o pé" das atividades fora de pista até sábado, quando entra na pista do Anhembi para acelerar seu KV-Lotus. Está aliviado, mas também preocupado.
"Sou atleta, e foi corrido nos últimos dias. Para mim é complicado ficar parado, estava com dores nas costas e na segunda, quando cheguei dos EUA, comecei a passar mal. Tive mais de 40º de febre. Passei a madrugada no hospital. Tudo para ficar bem para o fim de semana", conta o piloto, que recebeu o Estado enquanto assistia ao jogo Real Madrid e Barcelona, nesta quarta-feira à tarde.
Por precaução, hoje ele só deve participar da coletiva oficial da Indy, à tarde. E tentará ver o filho Leonardo, que mora com a mãe e com quem ainda não conseguiu ficar por muito tempo desde que chegou ao Brasil, no domingo à noite.
Terceiro colocado na temporada 2011, após três corridas, Kanaan já está ansioso para a prova - o que, de certa forma, comprova sua melhora, na visão da família e dos amigos. "Só não corro se não deixarem mesmo. Já corri até de braço quebrado... Vou passar pelo exame médico do pessoal da Indy e estarei pronto".
Com carro e macacão diferentes ( vermelhos, do patrocinador, todos brasileiros, por sinal), a única coisa que não muda é o n.º 82.
Sua expectativa é ficar entre os dez no grid. "Na corrida é outra história, tem outros fatores que contam, como o tempo, as relargadas, erros". Ele lembra, com sua atitude, o clássico discurso de que cautela e canja de galinha - para quem esteve doente como ele - não fazem mal a ninguém.
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