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Vôlei feminino arma ataque contra Rússia

Por Agencia Estado
Atualização:

Todas contra Sokolova e Gamova. Essa é a palavra de ordem do time do técnico José Roberto Guimarães para a semifinal do torneio olímpico de vôlei feminino, nesta quinta-feira às 13h30 (horário de Brasília), no ginásio da Paz e Amizade do Complexo de Faliro. As duas atacantes são as principais jogadoras da seleção russa, que, em dez edições de Jogos Olímpicos, desde 1964, tem cinco medalhas de ouro e quatro de prata - só não foi ao pódio uma única vez, em Atlanta/1996, quando foi quarto colocado. A dupla de atacantes da Rússia é formada pela jovem Ekaterina Gamova, de 24 anos e 2,04 m, que jogou em Sydney/2000 (vice-campeã olímpica), e pela veterana Lioubov Shashkova, a Sokolova como conhecem as jogadoras brasileiras, de 33 anos e 1,94 m. "O time russo é muito alto e vamos precisar de muita disposição, de um bom saque, de uma boa defesa, e cuidado com a Sokolova e a Gamova, as duas jogadoras que mais recebem bolas e também atacam muito. É um jogo de paciência e agora tudo recomeça. Zeramos, passamos quatro posições, mas agora vem a parte mais difícil", alerta o técnico Zé Roberto, que ficou bem aliviado por ter passado para as semifinais do torneio olímpico. A levantadora Fernanda Venturini, que é da mesma geração de Sokolova, afirmou que é um jogo parecido com que o Brasil teve nas quartas-de-final em Atenas, contra os Estados Unidos - vitória por 3 sets a 2. "As russas não defendem tanto, mas bloqueiam muito, assim como têm um ataque muito forte. A Gamova e a Sokolova são as principais atacantes", reconhece ela. Para Fernanda, o segredo será aproveitar as falhas que as rivais normalmente apresentam no sistema defensivo. "Temos de aproveitar as principais falhas de defesa que elas têm. As russas jogam com uma armação muito diferente da tradicional e, por isso, temos de aproveitar o corredor que fica aberto, o meio da quadra vazio...", explica a levantadora brasileira. A atacante Érika também cita Gamova e Sokolova. "Se conseguirmos neutralizá-las como fizemos com a Logan, contra os Estados Unidos, acho que já será um grande passo para fazermos uma partida boa", admitiu.

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