
29 de novembro de 2010 | 00h00
"É uma decisão pensada há muito tempo. Mas fico muito feliz de ter participado da retomada do orgulho corintiano", disse o jogador, muito respeitado pelos companheiros. "Viramos uma página negra na história da equipe (o rebaixamento) com a ajuda do torcedor. Hoje eles ainda têm a esperança de conquistar um título importante, como o brasileiro, e vamos lutar até o último instante."
O zagueiro chegou a ser bastante criticado pelo torcedor quando a equipe ficou sete jogos sem vencer sob o comando de Adilson Batista. Ontem foi ovacionado no Pacaembu. Reconhecimento por três anos de titularidade na defesa, acesso à Série A, um título paulista, uma Copa do Brasil e uma dupla com Chicão que encarna um dos principais ideais corintianos: a bravura
"Saio com a sensação de dever cumprido", afirmou o jogador. "Jogar aqui já é difícil, ser capitão, então, é mais complicado ainda. A ficha ainda vai demorar a cair. Vou sentir falta do calor desta torcida."
Novos planos. Nem o apoio da Fiel na despedida, contudo, parece capaz de fazer comque William mude de ideia. O zagueiro pretende se desligar do futebol por um tempo e focar suas forças nos estudos. "Ainda teria gás para jogar, mas sempre quis largar o futebol em um momento bom. Vou me dedicar mais à família."
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