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A 220 dias do Rio-2016, hipismo brasileiro troca de técnico

George Morris assume equipe no lugar de Jean-Maurice Bonneau

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Faltando apenas 220 dias para os Jogos Olímpicos do Rio, a equipe de saltos do hipismo brasileiro tem novo técnico. Nesta terça-feira, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) anunciou a contratação do veterano George Morris, norte-americano de 77 anos, que vai substituir no cargo o francês Jean-Maurice Bonneau.

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Técnico do Brasil desde 2011, Bonneau, campeão mundial com a França em 2002, deixou o posto no início de novembro. À época, disse à agência de notícias francesa AFP que "a atual situação econômica do Brasil, assim como a desvalorização do real" eram as causas da ruptura do vínculo e que sofria uma grande decepção.

Sob o comando de Bonneau, o Brasil conquistou um expressivo quinto lugar por equipes nos Jogos Mundiais Equestres do ano passado, na Normandia (França), ficando a mero 0s23 de ficar com a medalha de bronze. Em 2013, havia sido prata na Final da Copa das Nações, principal evento daquele ano.

Jean-Maurice Bonneau rompeu vínculo com a CBH no fim deste ano Foto: Divulgação

A temporada 2015, entretanto, foi bastante ruim para o hipismo saltos brasileiro. Sem o campeão olímpico Rodrigo Pessoa, que trabalhava como auxiliar de Bonneau, o Brasil foi apenas quinto colocado nos Jogos Pan-Americanos. Depois, com a escalação considerava titular (Rodrigo Pessoa, Doda, Pedro Veniss e Marlon Zanotelli), ficou em nono na Final da Copa das Nações.

Agora, George Morris chega para tentar reverter esse cenário. Medalhista de prata por equipe nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, ele trabalha como treinador há décadas e levou ginetes a medalhas em quatro edições olímpicas, de 1984 a 2005. Como técnico dos Estados Unidos, foi vice-campeão mundial em 2006 e campeão olímpico nos Jogos de Pequim-2008.

"Estamos felizes com a nova contratação do Sr George Morris e temos certeza que sua capacidade e competência inegáveis vão ajudar muito nossos cavaleiros nesta reta final rumo a conquistas nos Jogos Olímpicos do Rio", comentou Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH. A entidade assinou contrato apenas até a Olimpíada e não informou se o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ajudará a arcar com salários.

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