Publicidade

Adaptações do evento devem ser pontuais em relação à Olimpíada

PUBLICIDADE

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

O trabalho do Comitê Rio-2016 para deixar tudo pronto para os Jogos Olímpicos é simultâneo ao dos Paralímpicos. “Tem algumas mudanças, mas trabalhamos com o conceito de integração operacional. Desde o início todas as áreas do Olímpico trabalharam integradas com as do Paralímpico. Queremos garantir que a gente tenha quase tudo pronto antes mesmo da Olimpíada”, destaca Mariana Mello, gerente geral de Integração Paralímpica do comitê.

PUBLICIDADE

As modificações necessárias deverão ser pontuais. “Algumas coisas não podem ser feitas antes porque são adaptações, mas talvez 95% da acessibilidade deverá ser feita já para os Jogos, até porque também há espectadores com necessidades especiais”, lembra Mariana. “Para a Paralimpíada a gente terá que adicionar algumas rampas, que são decorrentes de uma quantidade muito grande de atletas. Mas são mudanças mínimas.”

A questão da acessibilidade também é uma preocupação levada à própria cidade do Rio de Janeiro, e não apenas nas instalações para os Jogos. Apesar de isso ser responsabilidade da administração pública, o Comitê Rio-2016 atua em conjunto, reunindo-se mensalmente com representantes dos três entes de governo.

“A gente entende que o Rio é uma cidade desafiadora geograficamente, porque é muito grande, com muitos túneis e pouco metrô”, considera Mariana. “A gente sabe que a cidade não vai estar 100% acessível em 2016, mas os Jogos serão catalisadores disso. Nunca se falou tanto em acessibilidade, e nunca se fez tanto num período tão curto. Há um esforço, e já melhorou muito desde 2009, quando ganhamos a Paralimpíada. Já estamos deixando um legado.”

Neste último ano de preparação, o comitê também quer focar em ajustes - muitos dos quais deverão surgir com o decorrer dos eventos-teste - e na divulgação do evento. 

“A Paralimpíada não tem a mesma visibilidade que os Olímpicos”, observa Mariana. “Para despertar o interesse, vamos lembrar que o Brasil vai muito bem nos Jogos Paralímpicos e que possui alguns dos principais atletas do mundo em diversas modalidades. Queremos mostrar ainda que os Jogos são divertidos e também envolvem esporte de alto-rendimento.”

INGRESSOS

Publicidade

A venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos inicia hoje. No total serão colocados à disposição 3,3 milhões de bilhetes. Desses, 80% serão para brasileiros. Assim como aconteceu para a Olimpíada, a primeira fase de venda será feita mediante sorteio, com o interessado podendo fazer a solicitação até o fim do mês.

“Os ingressos são acessíveis. Começam a R$ 10, com meia-entrada a R$ 5. Além disso, eles podem ser parcelados em até cinco vezes, o que nesse caso faz com que as parcelas sejam de R$ 1”, explica Donovan Ferreti, diretor de Ingressos do Comitê Rio-2016.

A Paralimpíada terá 315 sessões, incluindo as cerimônias de abertura e encerramento. Elas, aliás, têm os ingressos mais caros: eles variam de R$ 100 a R$ 1.200,00 na abertura, e de R$ 100 a R$ 1.000,00 no encerramento.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.