A brasileira Ádria dos Santos disse que a medalha de bronze conquistada nesta terça nos Jogos Paraolímpicos de Pequim foi uma das mais emocionantes de sua vida. Veja também: Brasil leva prata e bronze nos 100 metros T11 Números da história do Brasil na Paraolimpíada A atleta terminou em terceiro lugar na final dos 100 m rasos, da categoria T11, com o tempo de 13s07. O ouro ficou com a chinesa Wu Chunmiao (12s31), seguida pela também brasileira Terezinha Guilhermino, com 12s40. "Foi uma das medalhas mais emocionantes da minha vida, por todas as dificuldades que enfrentei este ano, com lesões e com o acidente do Rafael (Krub, guia). Fiquei muito satisfeita de chegar à minha 13.ª medalha em Jogos Paraolímpicos e, apesar de estar com 34 anos, ainda poder brigar por uma medalha", disse. Krub, sofreu um grave acidente em maio, durante um treino de salto com vara. O guia de Ádria ficou internado por 12 dias após bater a cabeça e o cotovelo no chão, formando um coágulo no cérebro. Rafael ainda teve que colocar dois pinos no braço direito, logo o que usa para conduzir Adria. Após superar os problemas no período de preparação, o guia se disse motivado para a próxima prova da dupla, os 200 m rasos. "Os 200 m rasos serão bem difíceis, pois as adversárias serão as mesmas. Espero que a gente consiga a classificação para a final, precisamos dar um passo de cada vez. Estou muito confiante", disse Rafael.