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Argentina é ouro no futebol com 1 a 0 sobre a Nigéria

Di Maria marcou um golaço no segundo tempo e garantiu o segundo título do país no torneio olímpico masculino

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Por Redação
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Arte/estadao.com.br e Reprodução/TV Di Maria encobre o goleiro Vanzekin e marca o gol que garantiu a medalha de ouro da Olimpíada PEQUIM - Com um golaço do meia-atacante Ángel di Maria, a Argentina superou a Nigéria por 1 a 0 na final dos Jogos de Pequim e conquistou o bicampeonato olímpico no futebol masculino, vingando-se da derrota para os africanos na edição de 1996. O jogo foi marcado pela velocidade das duas equipes, apesar do forte calor que assolou o Estádio Nacional de Pequim. A partida chegou a ser paralisada pelo árbitro húngaro Viktor Kassai para que os jogadores bebessem água. Veja também:  Veja imagens dos medalhistas do futebol masculino em Pequim   Argentina convoca sete campeões olímpicos para EliminatóriasBrasil leva polêmica do uniforme ao pódio do futebol Enquanto a Nigéria só se arriscava em contra-ataques, a Argentina tomou a iniciativa, sempre passando pelo meia-atacante Lionel Messi - que estava muito bem marcado. A primeira boa chance da Argentina veio aos nove minutos, em falta cobrada pelo meia Juan Román Riquelme por cima do travessão. Pouco depois, aos 21, Messi foi derrubado na área e pediu pênalti, mas o árbitro ignorou o lance. A Nigéria respondeu aos 23, em cabeçada perigosa de Odemwinge, e dois minutos depois, com Obinna, livre de marcação, desperdiçando outra chance. NIGÉRIA 0 Vanzekin; Okonkwo, Apam    , Adeleye e Adefemi; Kaita, Isaac (Ekpo, aos 24 minutos do segundo tempo), Ajilore e Obinna    ; Okorow (Anichebe, aos 19 min do segundo tempo) e Odewige. Técnico: Samson Siasia ARGENTINA 1 Romero; Zabaleta, Garay, Pareja e Monzón    ; Gago, Mascherano, Riquelme     e Di María     (Banega, aos 43 min do segundo tempo); Messi (Lavezzi, aos 46 min do segundo tempo) e Agüero (Sosa, aos 33 min do segundo tempo). Técnico: Sergio Batista Gol: Di Maria, aos 12 minutos do segundo tempo. Árbitro: Viktor Kassai (HUN) Público: 89.102 espectadores Local: Estádio Ninho de Pássaro (Pequim)  Aos 34, os africanos perderam outra boa chance com Isaac, que chutou fraco para o gol. Até o intervalo, o único lance de perigo foi um chute de fora da área do zagueiro Monzón, que passou perto da trave direita do goleiro Vanzekin. Os argentinos voltaram para o segundo dispostos a resolver a partida, marcando mais a saída de bola do adversário. Uma prova disso veio aos quatro, com Messi mandando uma pancada da entrada da área. O goleiro da Nigéria pegou em dois tempos. E a pressão resultou no único gol da partida, aos 12 minutos. Em rápida jogada de contra-ataque, o argentino tocou em profundidade para Di Maria, que bateu de cobertura da entrada na área, na saída de Vanzekin. Em desvantagem, a Nigéria foi em cima e teve excelentes chances de empatar com Obinna e Odemwinge, mas ambos erraram a pontaria de novo. Outro fator que atrapalhou foi o forte calor, que prejudicou até mesmo a equipe. Aproveitando os espaços, a Argentina preferiu controlar a bola e segurar as investidas da Nigéria, que ainda teve algumas chances de empatar. Com o resultado, os argentinos não só levam a segunda medalha de ouro, mas se vingam da derrota para os próprios nigerianos na final dos Jogos de 1996, em Atlanta, quando os africanos venceram por 3 a 2. Os argentinos chegaram à partida bastante motivados, pois vinham de uma goleada de 3 a 0 sobre o Brasil na semifinal e ainda contaram com a presença do ex-jogador Diego Maradona, que se concentrou junto com os jogadores. Curiosamente, o pódio da competição de 1996 se repete este ano, mas com a Argentina levando o ouro e a Nigéria ficando com a prata. O Brasil acabou com o bronze ao golear a Bélgica por 3 a 0, em Xangai. Com o resultado, a Argentina acumula uma invencibilidade em partidas de Jogos Olímpicos desde a derrota para a Nigéria em 1996 - a equipe não foi a Sydney e venceu em Atenas invicta. A equipe também não levou gols em nenhuma das duas conquistas olímpicas. OS MEDALHISTAS DO FUTEBOL OLÍMPICO   Londres-1908: Grã Bretanha, Dinamarca e Holanda    Estocolmo-1912: Grã Bretanha, Dinamarca e Holanda    Antuérpia-1920: Bélgica, Espanha e Holanda    Paris-1924: Uruguai, Suíça e Suécia    Amsterdã-1928: Uruguai, Argentina e Itália    Los Angeles-1932: não houve disputa    Berlim-1936: Itália, Áustria e Noruega    Londres-1948: Suécia, Iugoslávia e Dinamarca    Helsinque-1952: Hungria, Iugoslávia e Suécia    Melbourne-1956: União Soviética, Iugoslávia e Bulgária    Roma-1960: Iugoslávia, Dinamarca e Hungría    Tóquio-1964: Hungría, Checoslováquia e Alemanha Orientl    México-1968: Hungría, Bulgária e Japão    Munique-1972: Polônia, Hungría, Alemanha Oriental e União Soviética    Montreal-1976: Alemana Oriental, Polônia e União Soviética    Moscou-1980: Checoslovaquia, Alemanha Oriental, União Soviética    Los Angeles-1984: França, Brasil e Iugoslávia    Seul-1988: União Soiética, Brasil e Alemanha Ocidental    Barcelona-1992: Espanha, Polônia e Gana    Atlanta-1996: Nigéria, Argentina e Brasil    Sydney-2000: Camarões, Espanha e Chile    Atenas-2004: Argentina, Paraguai e Itália    Pequim-2008: Argentina, Nigéria e Brasil  

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