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Arrecadação das loterias aumenta em 2022 e ajuda projetos de clubes paralímpicos

Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022 cerca de R$ 562 mil foram apurados, de acordo com dados do Sorte Online

Por Paulo Favero
Atualização:

Criado em 27 de julho de 2020, com a união de 11 entidades de práticas paradesportivas, o Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP) garantiu o direito de receber diretamente o repasse de uma pequena parte do dinheiro arrecadado pela Loteria Federal. Só para se ter uma ideia, em janeiro e fevereiro deste ano o valor foi R$ 562.079,01, segundo dados do Sorte Online.

"O repasse das loterias para o CBCP ajuda a fomentar o trabalho dos atletas paralímpicos em todos os cantos do Brasil. Sabemos que o esporte nacional ainda precisa de muito incentivo, especialmente nas modalidades menos conhecidas", explica Ricardo Hahne, gerente comercial do Sorte Online.

Goalball é um dos destaques entre os esportes paralímpicos no Brasil Foto: Lisi Niesner / Reuters

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"Por isso, contar mensalmente com valores na casa das centenas de milhares de reais possibilita que os atletas recebam seus salários, que novos equipamentos sejam adquiridos, que viagens para disputar competições sejam feitas. Enfim, é um ciclo que contribui para movimentar o esporte paralímpico nacional", continua.

O valor é uma porcentagem da arrecadação das loterias. Em fevereiro deste ano, por exemplo, só a Mega-Sena obteve R$ 439.069.666,50. Com isso fez um repasse de R$ 307.348,77 para o CBCP e outro de R$ 4.215.068,80 para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), uma quantia fundamental para o desenvolvimento do esporte.

No início da pandemia de covid-19 houve uma preocupação que a arrecadação das loterias seria baixa demais e isso poderia afetar as entidades que recebem os repasses. Como muitas pessoas estavam em quarentena ou moravam em locais com grandes restrições sociais, a quantidade de apostas realmente diminuiu.

"A pandemia trouxe incertezas e inseguranças para todos os setores do mercado, e com o nicho de loterias não foi diferente. No segundo trimestre de 2020 - bem no início da pandemia, quando as restrições foram maiores - a arrecadação das loterias teve um recuo de 29,35% em relação ao mesmo período do ano anterior", revela Hahne.

Só que o gerente comercial explica que a possibilidade de jogar na loteria pela Internet, como no Sorte Online, contribuiu para que os apostadores continuassem a ter a chance de disputar as premiações em seus concursos preferidos, e com a segurança de apostar sem sair de casa. "Com isso, nos dois trimestres seguintes, o crescimento na arrecadação foi de 10,20% e 13,90%, respectivamente. No total, foram mais de R$ 17,1 bilhões arrecadados em 2020."

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Até por isso, ele informa que a possibilidade de que a arrecadação diminuísse e afetasse o repasse para as instituições não se tornou realidade. "Pelo contrário, a arrecadação mais alta se refletiu em uma verba maior para os diversos órgãos. Em 2021, a arrecadação bateu novo recorde e disparou para mais de R$ 18,5 bilhões, um crescimento de 8,2%", diz.

Neste ano, em balanço dos dois primeiros meses, a arrecadação das loterias também apresentou crescimento. No geral, em janeiro foi arrecadado R$ 1,28 bilhão, enquanto em fevereiro foi cerca de R$ 1,3 bilhão. "A expectativa é que neste ano os resultados sejam ainda maiores e os prêmios acumulados fazem muita diferença neste sentido, pois o volume de apostas aumenta consideravelmente em concursos com grande acumulação."

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