Atentado em Nice mudará protocolo de segurança no Rio-2016, diz ministro
Segundo Raul Jungmann, militares ficarão de prontidão para viajarem ao Rio
Por Luciana Nunes Leal
Atualização:
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou nesta sexta-feira que o atentado em Nice provocará mudanças no protocolo de segurança dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e revelou que 3.200 militares das Forças Armadas ficarão de prontidão em seus estados para serem deslocados para o Rio em caso de emergência durante a Olimpíada. Além dessa força de contingência, atuarão na segurança da cidade 22.850 integrantes das Forças Armadas.
Entre as medidas de reforço na segurança estarão barreiras para revista do público que assistirá às competições e, provavelmente, ampliação dos espaços em que o tráfego de veículos será proibido.
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"Vamos ter mais barreiras, barreiras mais rigorosas, mais áreas de vigilância. Isso vai gerar certo desconforto, mas é necessário para garantir a segurança da população durante os Jogos", disse o ministro da Defesa.
Segundo Jungmann, entre oito e dez países são considerados de alto risco e terão reforçada a segurança de suas delegações. A decisão já havia sido tomada, disse o ministro, antes do atentado em Nice.
Jungmann afirmou que uma equipe de militares e do serviço de inteligência brasileiros irão à França para acompanhar as investigações do atentado de quinta-feira. Uma medida de segurança, durante os Jogos, será a presença de 10 mil militares e policiais disfarçados em arenas onde haverá competições.
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O ministro informou que entre 47 mil e 48 mil agentes estarão nas ruas do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, somando policiais civis, militares, federais, rodoviários federais e integrantes da Força Nacional de Segurança e das Forças Armadas.
Jungmann acompanhou o voo, entre Brasília e o Rio, de 200 militares da Aeronáutica e da Marinha que atuam nos estados do Mato Grosso, Amazonas e Pará e reforçarão a segurança do Rio. Eles ficarão na Base Aérea do Galeão, no aeroporto internacional, na orla da zona sul e na recepção de chefes de Estado.