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Atletas olímpicos brasileiros ficam frente a frente com refugiados em campanha

Encontro faz parte de ação da ACNUR e busca chamar atenção para a questão do exílio

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Por Redação
Atualização:

Grandes atletas olímpicos brasileiros ficaram frente a frente com pessoas que se exilaram no Brasil em busca de uma vida nova como empreendedores. O encontro é uma ação da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), que recentemente anunciou uma parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e anunciou a composição do time de 29 refugiados que vai disputar os Jogos de Tóquio

Intitulada "Reflexos", a campanha, que será lançada neste sábado, busca chamar atenção para a questão dos refugiados mostrando a semelhança na trajetória de luta e conquista destas figuras com esportistas renomados. Participam da ação Cristiane Rozeira (atleta de futebol feminino do Santos FC), Daniel Dias (campeão paralímpico de natação), Darlan Romani (recordista sul-americano do arremesso do peso), Hugo Calderano (bicampeão panamericano de tênis de mesa) e Wallace de Souza (campeão olímpico e mundial de vôlei). 

Daniel Dias conversa com refugiada no projeto 'Reflexos' Foto: Divulgação/ACNUR

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"São pessoas que venceram variadas formas de dificuldade e, com determinação e empenho, seguem atingindo o que almejam em suas vidas", disse Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil. 

As cinco pessoas que conversam com os atletas brasileiros fazem parte da plataforma "Refugiados Empreendedores". Criada durante a pandemia do coronavírus, a rede busca dar visibilidade a empreendimentos realizados por cidadãos em refúgio no País. 

"O resultado deste diálogo sincero e emocionante é contribuir para que todas as demais pessoas sejam solidárias aos refugiados que buscam reconstruir suas vidas com dignidade”, completou. 

O time é para o COI uma mensagem de solidariedade aos 80 milhões de refugiados em todo o mundo. A entidade dá suporte a 55 atletas com status de refugiados reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas), sendo que 29 deles foram selecionados para competir em Tóquio.

"Sobreviver à guerra, à perseguição e à ansiedade do exílio já as torna pessoas extraordinárias, mas o fato de agora também se destacarem como atletas no cenário mundial me enche de imenso orgulho”, afirmou Filippo Grandi, alto Comissário da ONU para Refugiados.

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“Reflexos” pode ser conferido nas redes sociais da ACNUR, dos atletas e refugiados participantes.  Os vídeos das conversas serão divulgados até o dia 12 deste mês.