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Brasil tenta vaga olímpica no Mundial de ciclismo de pista

Gideoni Monteiro é o mais cotado para obter classificação

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Por Paulo Favero
Atualização:

O Brasil está representado por quatro atletas no Mundial de Ciclismo de Pista, que começa nesta quarta-feira no Velódromo usado nos Jogos de Londres, mas só um atleta tem boas chances de carimbar a vaga olímpica: o cearense Gideoni Monteiro, da Omnium. Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e Hugo Osteti têm possibilidades remotas de representar o País no Rio. “Vou medir forças com boa parte dos ciclistas que estarão nos Jogos Olímpicos. Já competimos uns contra os outros nas etapas da Copa do Mundo, mas no Mundial é natural que a motivação de cada atleta seja ainda maior. Até porque, vão estar em jogo as últimas vagas olímpicas”, explica Gideoni. Para carimbar a classificação, ele precisa colocar o Brasil entre os 18 países no ranking olímpico – atualmente está em 16º. Quem disputa diretamente as vagas no pelotão de trás são China, México, Casaquistão, Coreia do Sul, Usbequistão, Espanha e Canadá. “O maior desafio é comigo mesmo. Tento me superar a cada competição. Ficar entre os dez primeiros seria importante, mas ali só tem fera”, diz, rindo.

Gideoni Monteiro, do Omnium, é o mais cotado para obter classificação no velódromo usado nos Jogos de Londres Foto: Eric Baledent/Divulgação

O ciclista lembra que nas etapas da Copa do Mundo, ele foi melhor nas provas do primeiro dia do que nas provas do segundo. “Isso me prejudicou. No Mundial, quero ter um desempenho mais linear”, avisa, lembrando que entra na pista para competir na sexta-feira. Os brasileiros treinaram em Maringá (PR) antes do Mundial. Nenhuma mulher da seleção está no Mundial, por falta de resultados, e isso implica que o País terá no máximo representantes no masculino. Hoje, Flavio, Kacio e Hugo disputam as eliminatórias da prova de velocidade por equipes. A empolgação é grande. “A torcida britânica é fanática por ciclismo de pista. A atmosfera do velódromo vai ser incrível. Não vejo a hora de entrar lá e pedalar”, conclui Gideoni.

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