Brasileiros têm manhã ruim e ficam fora de finais no atletismo

Keila Costa, Núbia Soares, Juliana dos Santos, Geisa Coutinho, Jailma de Lima e Vitor Hugo dos Santos não tiveram chance contra os adversários

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Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior e Nathalia Garcia
Atualização:

Os brasileiros não tiveram um bom desempenho nas competições de atletismo na manhã deste sábado, no Engenhão. Keila Costa e Núbia Soares (salto triplo), Juliana dos Santos (3.000 metros com obstáculos), Geisa Coutinho e Jailma de Lima (400 metros rasos) e Vitor Hugo dos Santos (100 metros rasos) não tiveram qualquer chance contra os adversários no Engenhão e não avançaram às finais nos Jogos Olímpicos do Rio.

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Na prova mais nobre do atletismo, Vitor Hugo registrou 10s36 e terminou na quinta posição na oitava e última bateria. Na classificação geral, o brasileiro encerrou sua participação olímpica no 48º lugar. Quem também ficou bem longe do pelotão da frente foi Jailma, na 36ª colocação, com o tempo 52s65 nos 400m. Geisa foi levemente melhor, os 52s05 deixaram a atleta da casa em 25º. A prova foi dominada pela norte-americana Phyllis Francis (50s58).

Em sua primeira Olimpíada nos 3.000 metros com obstáculos - prova que exige velocidade e destreza das atletas -, Juliana dos Santos ficou à frente apenas de duas competidoras, uma canadense e uma japonesa. A mulher do maratonista Marílson dos Santos encerrou a prova em 9min45s95, na 15ª posição. A corrida ficou marcada pela etíope Etenesh Diro, que tirou uma das sapatilhas.

No salto triplo, a experiente Keila Costa decepcionou com o 24º lugar depois de saltar somente 13,78 metros em sua terceira tentativa. Ela queimou a primeira oportunidade e não passou de 13,62m na segunda. A novata Núbia Soares, por sua vez, terminou uma posição à frente da compatriota. O terceiro salto da brasileira chegou a 13,85 metros, o anterior foi de 13,81m e o primeiro não valeu. Favorita, a colombiana Caterine Ibargüen ultrapassou a marca qualificatória ao anotar 14,52m logo no primeiro salto e se poupou para a final.

"Por ser a minha primeira Olimpíada, o nervosismo pesou um pouco. Na próxima, estarei mais experiente e mais madura. Vou treinar para ter um desempenho melhor. Não me senti pressionada. A torcida apoiou e praticamente saltou junto comigo. Foi uma prova divertida. Não fiquei decepcionada. Eu consegui adiantar um ciclo. Eu era para 2020 e conseguimos adiantar para 2016. Vou poder brigar por uma final e, quem sabe, um pódio", disse Núbia.

A única disputa de medalha distribuída na manhã deste sábado foi no lançamento de disco masculino. O polonês Piotr Malachowski liderou até a sexta e última tentativa, mas o alemão Christoph Harting encontrou o melhor lançamento da sua carreira e faturou a medalha de ouro com 68,37 metros. Malachowski foi mais regular que o adversário e mostrava uma técnica mais apurada, alcançou 67,55 m na terceira tentativa depois de fazer o sinal da cruz, jogar o disco quatro vezes para cima e até cuspir nele. O bronze ficou com Daniel Jasinski, da Alemanha, que obteve 67,05.

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