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Cabral assina decretos para viabilizar Olimpíadas no Rio

A cidade que receberá os Jogos Olímpicos de 2016 será escolhida no dia 2 de outubro de 2009 pelo COI

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Por Redação
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, assinou nessa quarta-feira três decretos com o objetivo de incentivar o projeto da cidade de sediar as Olimpíadas de 2016. Veja também:  COB muda logomarca da candidatura Rio-2016 O primeiro decreto cria o Escritório Setorial de Gerenciamento de Projetos de Esporte, Turismo e Lazer, cujo objetivo principal é a preparação do dossiê de candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos. O dossiê terá de ser entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI) até o dia 12 de fevereiro do ano que vem. O segundo decreto assinado por Sérgio Cabral reestrutura a Força Tarefa visando à Olimpíada, enquanto o terceiro padroniza a utilização da logomarca Rio 2016 Cidade Candidata. Em junho do ano que vem, o COB fará uma apresentação da candidatura da cidade aos 115 membros do COI. E a eleição da sede dos Jogos de 2016 acontecerá no dia 2 de outubro de 2009, com Rio, Madri, Chicago e Tóquio como finalistas. VIOLÊNCIA De acordo com Cabral, os os recentes casos de violência policial registrados na capital fluminense não prejudicam a candidatura da cidade aos Jogos Olímpicos de 2016. "O Comitê Olímpico Internacional dá uma nota mínima e uma máxima (para cada um dos 17 itens que avalia). Nas duas outras vezes em que o Rio se candidatou a sediar os Jogos, a nota máxima de segurança hoje é a nossa nota mínima. Foi a que mais subiu, mas ainda estamos longe do ideal, ainda temos muito a perseguir", assinalou. A opinião é a mesma da secretária de Turismo, Esporte e Lazer do estado, Márcia Lins. Segundo ela, o COI leva em conta a capacidade da cidade de realizar as competições sem que os atletas corram riscos, e não a segurança rotineira dos moradores. "O COI é muito específico. Quando pensa em segurança, pensa em segurança para os Jogos, para os atletas, para os eventos. Essa segurança urbana não atrapalha. Nos Jogos Pan-Americanos, tudo transcorreu na maior tranqüilidade. A questão que normalmente impacta é o terrorismo, outro tipo de problema de segurança que a gente não vive".

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