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Capitão do tênis não quer Sharapova como porta-bandeira

Shamil Tarpischev diz que atleta sofrerá demais com função e poderá ter problemas para jogar em Pequim

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Por Redação
Atualização:

O capitão da equipe olímpica russa de tênis, Shamil Tarpischev, não quer que Maria Sharapova seja a porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 8 de agosto. "Sou contra Sharapova carregar a bandeira durante uma volta completa pelo estádio olímpico e depois permaneça quatro horas sob o sol", afirmou Tarpischev, citado pela agência RIA Novosti. Ele, que também é presidente da federação russa de tênis e capitão das equipes da Copa Davis e Fed Cup, disse que o braço de Sharapova "ficaria destruído e o calor tiraria todas as suas forças". "Ela estréia dois dias depois e não poderia jogar nem a metade de seu potencial na primeira rodada. Esta é uma opinião objetiva", apontou. O dirigente afirmou que, para as mulheres, levar a bandeira é "uma tarefa muito difícil", por isso essa responsabilidade deve ficar com um homem. Tarpischev também disse que os assessores de Sharapova recomendaram à tenista que desistisse de disputar os Jogos Olímpicos para se concentrar na preparação para o US Open, quarto e último Grand Slam da temporada. Sharapova, que mora nos Estados Unidos desde os 6 anos, adaptou seu calendário nesta temporada, reduzindo o número de torneios para poder realizar seu grande sonho de participar dos Jogos Olímpicos. Assim, a tenista disputou este ano a Fed Cup por seu país pela primeira vez. A participação no torneio é condição indispensável para competir nos Jogos. Outra cogitada para ser a porta-bandeira da Rússia é a atleta Yelena Isinbayeva, recordista mundial e atual campeã olímpica do salto com vara.

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